5 atrações turísticas SUBTERRÂNEAS imperdíveis na Rússia! (FOTOS)

Legion Media
De cavernas de gelo escondidas a bunkers secretos, a Rússia tem muitos locais subterrâneos para você explorar. Compilamos uma lista com os melhores deles!

Tchufut-Kale, Bakhtchisarai, Crimeia

Uma das cavernas da cidade Tchufut-Kale.

Esta cidade medieval, que já foi bizantina, foi parcialmente esculpida em uma rocha adjacente. Ela costumava servir de reduto para vários povos que remontam aos séculos 5 e 6. A cidade ganhou o nome atual, “Bakhtchisarai” (em tradução livre, “fortaleza judaica”), só no século 17.

Bakhtchisarai abrigava os karaitas da Crimeia (também conhecidos como “karaims”), um pequeno grupo étnico turco que habita partes da Europa Oriental e pratica o judaísmo karaita (também conhecido como “karaismo”). Naqueles tempos, os tártaros da Crimeia costumavam se referir a eles simplesmente como judeus.

Caverna Tchufut Kale.

A cidade contém um total de 170 cavernas, com uma profundidade entre dois e três pisos. Elas funcionaram como despensas, porões e masmorras. Arsenais, armazéns, mesquitas e áreas residenciais também foram construídas nas proximidades das cavernas.

Caverna Chufut Kale.

A cidade foi abandonada no século 19, quando simplesmente ficou sem reservas de água. Hoje, a fortaleza e a caverna estão abertas a turistas e a quem desejar dar um passeio fascinante por suas ruas históricas.

Caverna de gelo em Kungur

Montanha de gelo e caverna de gelo Kungur.

Uma das cavernas subterrâneas mais frias de toda a Rússia é a Caverna de Gelo Kungur, que se tornou acessível a turistas em 1914. O local lembra a morada da Rainha das Neves, do conto homônimo de Hans Christian Andersen. Situada perto da caverna fica Kungur, uma antiga cidade comercial fundada em 1663.

Caverna de gelo de Kungur.

Os viajantes que passavam frequentemente buscavam explorar a caverna, e as notícias se espalharam rapidamente pela Rússia. E por uma boa razão. A caverna é coberta de gelo que tem milhares de anos e consiste em 58 grutas e 70 pequenos lagos, um deles bastante grande, com 1.460 metros quadrados e profundidade de cinco metros, que nunca congela.

Os visitantes são contemplados com vistas majestosas de cristais de neve e estalagmites, além de um programa de entretenimento com performances e shows de laser que contam a lenda da caverna.

Bunker 42, Moscou

O bunker fica no distrito de Tagânski, no centro de Moscou, e foi encomendado por Iôssif Stálin, mas só foi colocado em operação em 1956, ou seja, após a morte do líder soviético. O espaço, composto por um eixo vertical de 18 níveis e uma área de 7.000 metros quadrados, seria usado para abrigar um centro de comando de aviação de reserva, caso ocorresse alguma guerra nuclear. Havia comida, combustível, ar e outras provisões suficientes para 5.000 pessoas sobreviverem confortavelmente por seis meses.

Museu da Guerra Fria “Bunker-42” na Taganka.

O bunker foi efetivamente usado para comandar aviões bombardeiros de armas nucleares até 1986. Em 2006, um museu e um restaurante substituíram o centro de comando abandonado e os visitantes agora podem ficar no centro da ação observando uma simulação realista de detonação de bomba atômica, um lançamento virtual de míssil e participar de vários jogos e missões.

Museu da Guerra Fria “Bunker-42” na Taganka.

Mina Sianovskie, Domodêdovo

Mina Sianovskie.

A apenas 12 quilômetros de Moscou, perto de Domodêdovo, você encontrará um sistema de cavernas com 19 quilômetros de comprimento. Ele surgiu no século 17 e foi usado como uma mina de calcário, acelerando a construção de Moscou. A operação de mineração terminou em 1917 e, na década de 1970, as autoridades bloquearam completamente todas as entradas das cavernas.

Mina Sianovskie.

Os escavadores, porém, desenterraram uma entrada na década de 1980 e, em 2007, começaram as obras de renovação para garantir que as paredes e o teto não caíssem. Hoje, a antiga mina é agora uma boa opção para passeios diurnos nos arredores de Moscou.

Mina Sianovskie.

Lá dentro, os visitantes podem ver uma catedral subterrânea, assim como grutas habitáveis ​​e pinturas rupestres.

Complexo de museus navais (Objeto 825 GTS), Balaklava

Modelo de ogiva nuclear no território de uma antiga base submarina subterrânea.

A base submarina “Objeto 825 GTS” e o esconderijo nuclear na Baía de Balaklava começaram a ser construídos em 1953, para serem usados caso os EUA decidissem continuar o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki em algum lugar da URSS. Ele foi concluído apenas em 1961 e mantido em segredo por 33 anos, até 1994. Até mesmo os moradores locais desconheciam a existência da base.

Objeto 825.

O esconderijo nuclear da base militar podia esconder nove submarinos pequenos ou sete médios, além de 3 mil militares. Em tempos de paz, o “Objeto 825” funcionou como oficina submarina, com os navios entrando em suas águas à noite para reabastecimento de combustível, oxigênio e munição. De manhã, eles eram enviados a missões ou patrulhas.

Museu naval Balaklava.

Depois de fechada, a base foi simplesmente saqueada. No início dos anos 2000, a base, que antes era secreta, foi transformada em um museu onde os turistas podem caminhar pelos labirintos intermináveis ​​de corredores e se maravilhar com as várias relíquias históricas do complexo.

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