Conheça o navio favorito do último imperador russo, conhecido como “palácio flutuante”

Domínio público
Chefes de Estado estrangeiros queriam receber este confortável e elegante iate como presente do monarca russo, que ignorou todos os pedidos.

O iate “Standart” serviu a família Romanov durante 20 anos. Foi um dos navios mais belos e elegantes da sua época, um verdadeiro palácio flutuante com inúmeras cabines para a família do monarca, seus amigos e servos.

O iate “Standart” em 1914.

A bordo havia uma sala de jantar para 75 pessoas, o gabinete do monarca, uma igreja e muitas outras salas para as necessidades da dinastia governante.

O oficial Nikolai Sáblin, que serviu a bordo, escreveu que a decoração interior do iate era “mantida no gosto estritamente inglês, sem douramento, decorações ou estuques, mas esta simplicidade, este bom gosto parecia muito mais rico do que qualquer luxo e esplendor”.

O navio também servia como um parque infantil gigante para os filhos de Nicolau 2º, cuja segurança era monitorada por marinheiros especialmente designados chamados de “tios”.

Para entreter os adultos, sempre havia uma orquestra e oito canhões Hotchkiss de 47 mm, de onde eram lançados fogos de artifício.

Fotografia do tsarevitch Aleixo Nikolaevitch com marinheiros no iate imperial “Standart” em 1908.

Muitos monarcas e chefes de Estado europeus foram recebidos a bordo do Standart. O imperador alemão Guilherme 2º gostou tanto do navio que diversas vezes deu a entender a Nicolau que ficaria feliz em recebê-lo como presente, mas o tsar russo ignorou os pedidos.

Durante a época soviética, o antigo iate imperial foi convertido em um caça-minas; mais tarde, foi usado como quartel flutuante; e, finalmente, como alvo de disparos de mísseis da Marinha da URSS.

Em meados da década de 1960, o navio foi desmontado para sucata.

LEIA MAIS: Por que o último imperador russo se tornou santo?

O Russia Beyond está também no Telegram! Para conferir todas as novidades, siga-nos em https://t.me/russiabeyond_br

Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.

Leia mais

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies