1. Fuzil Mosin de 3 linhas (7,62 mm)
Em 1891, o designer Serguêi Mosin desenvolveu um rifle militar por ação de ferrolho de calibre de 7,62 mm, de cinco tiros. A arma era confiável e despretensiosa no final do século 19, e foi usada na Segunda Guerra Mundial como a principal arma de fogo da infantaria soviética. A versão sniper deste rifle, criada em 1932, é considerada a mais bem-sucedida.
Esse Fuzil Mosin de 3 linhas, também conhecido como Mosin-Nagant, serviu de várias formas desde 1891 até os anos 1960, quando foi finalmente substituído na sua função final como fuzil de atirador furtivo pelo fuzil SVD.
2. Metralhadora Maxim
A metralhadora Maxim foi inventada pelo britânico Hiram Maxim (nascido americano), em 1884. Foi a primeira metralhadora operada por ação de recuo a ser produzida. Em 1941, a metralhadora britânica estava significativamente desatualizada. No entanto, as tropas soviéticas utilizaram essas armas produzidas no Império Russo durante a primeira fase defensiva contra a Alemanha nazista. A partir de 1943, as Maxims começaram a ser substituídas por metralhadoras Goryunov (SG-43) mais modernas.
3. Nagant
Nagant M1895 é um revólver de sete tiros desenvolvido pelo armeiro belga Léon Nagant para o Império Russo. Inicialmente foi produzido na cidade de Liége na Bélgica, passando a ser produzido em 1898 na cidade russa de Tula.
Esse revólver de calibre de 7,62 mm se tornou um dos principais símbolos da Revolução de Outubro e da Guerra Civil na Rússia. Durante a Segunda Guerra Mundial, apesar da concorrência da pistola TT mais moderna, Nagant foi amplamente usado pelos comandantes militares soviéticos, que valorizavam sua fiabilidade.
4. Canhões de artilharia da empresa francesa “Schneider”
A escassez de peças de artilharia modernas na década de 1930 forçou a indústria militar soviética a modernizar os canhões da Primeira Guerra Mundial, especialmente os produzidos pela empresa francesa Schneider. Obuses de 6 polegadas, canhões pesados de 42 linhas e várias outras armas de artilharia foram modernizadas, receberam designações soviéticas e foram colocadas em produção em massa.
5. Navios de guerra do tipo “Sevastopol”
Quatro navios de guerra da classe “Sevastopol” da Marinha Imperial Russa, também conhecidos como couraçados de classe Gangut, passaram por restauração e modernização durante a era soviética e receberam novos nomes.
Suas construções começaram em 1909 no Estaleiro do Almirantado e no Estaleiro do Báltico, em São Petersburgo, sendo lançados ao mar em 1911 e comissionados na frota russa em 1914 e 1915.
A classe Gangut teve um tumultuado processo de desenvolvimento e projeto que envolveu uma competição internacional e protestos. A versão final usou um projeto russo que incorporou um esquema incomum do arranjo da bateria principal, com quatro torres de artilharia dispostas linearmente pelo comprimento dos navios.
Na Segunda Guerra Mundial, esses antigos navios de guerra participaram na defesa da Crimeia e de Leningrado (atual São Petersburgo), bem como no apoio à ofensiva soviética no Istmo da Carélia.
6. Destróieres da classe Novik
Vários destróieres da classe Novik do Império Russo foram modernizados na URSS e receberam novos nomes. Durante a Segunda Guerra Mundial participaram das batalhas pela Crimeia, pelo Cáucaso e pelo Báltico. Quatro destróieres dessa classe foram afundados simultaneamente durante a “Evacuação de Tallinn”, uma operação da Marinha Soviética para evacuar as principais forças da Frota do Báltico em 27 e 28 de agosto de 1941.
7. Navios-mensageiros do tipo “Chtik”
Lançados em 1910, esses navios mensageiros, utilizados para comunicações e missões de reconhecimento, entraram em serviço na Flotilha Militar de Amur do Império Russo. Na época da URSS, foram reclassificados como barcos blindados, continuaram a servir no Extremo Oriente e participaram da guerra contra o Japão em agosto de 1945.
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