A ponte de metrô Luzhnetsky foi construída rapidamente: para evitar que o concreto endurecesse no inverno, foi adicionado sal. Em pouco tempo, porém, ficou claro que os construtores haviam cometido um erro fatal. As vigas de ferro começaram a enferrujar e surgiram problemas de impermeabilização.
Apenas seis meses depois, água da chuva começou a jorrar no saguão da estação, vazando nos trens e pingando na cabeça dos passageiros. Um ano depois, a fachada começou a ruir: as molduras da cornija começaram a cair, os pisos de concreto ficaram destruídos. Em 1983, a estação, que se tornou perigosa para os transeuntes, foi fechada para reparos. Três anos depois, foram construídas galerias de desvio para os trens da linha ‘Sokolnicheskaya’ (vermelha) em ambos os lados da ponte de metrô Luzhnetsky.
Mas ninguém esperava que o reparo durasse 19 anos. Durante todo esse tempo, a estação ficou desativada e o trabalho real só começou em 1999. Foi decidido então refazer ‘Vorobyovy Gory’ por completo, junto com a ponte. A estação com a maior plataforma do metrô da capital foi reaberta em 2002.
Agora, o seu comprimento total, incluindo os corredores, é de 284 metros; e são 20,6 metros de largura.
O piso asfáltico foi substituído por granito. Novas colunas — mais maciças — foram erguidas, e os corredores, revestidos de mármore branco e verde.
No entanto, a principal característica da estação são as suas paredes envidraçadas, através das quais é possível observar Vorobiovi Góri (Colina dos Pardais, em português), o estádio Lujniki, o rio Moscou e o prédio da Academia de Ciências.
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