Quem eram os cavaleiros que acompanhavam os tsares russos em sua última viagem?

História
GUEÓRGUI MANÁEV, DMÍTRI FILOMENKO
Desde a época de Pedro, o Grande, dois cavaleiros, chamados Triste e Feliz, sempre participavam da solene cerimônia fúnebre dos imperadores russos.

O cavaleiro triste de armadura preta simbolizava o fim da jornada terrena do tsar; ele seguiu a procissão a pé, com a espada abaixada. Já o cavaleiro feliz, simbolizava a vida e a continuidade do poder imperial; vestido com uma armadura dourada e uma pluma brilhante no elmo, ele montava um cavalo coberto por uma manta dourada. A última cerimônia fúnebre em que participaram os cavaleiros foi em 7 de novembro de 1894 — para o funeral de Alexandre 3º.

Atualmente, pode-se admirar seus “trajes” no Pavilhão do Arsenal do Museu-Reserva de Tsárskoie Selô. Cavaleiros com esta mesma armadura participaram da cerimônia fúnebre do imperador Alexandre 1º em 1826. A armadura foi redescoberta há cerca de 30 anos, durante a restauração do Palácio de Catarina.

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