Napoleão Bonaparte
Domínio públicoO Museu da Guerra Patriótica de 1812, em Moscou, divulgou pela primeira vez seis documentos inéditos redigidos por Napoleão Bonaparte. A revelação ocorreu no último dia 15 de agosto, por ocasião do 250º aniversário do nascimento do francês.
Entre os documentos estão um fragmento de seu romance “Clisson et Eugénie”, uma ordem dirigida à guarnição de Paris assinada como “Buonapart” em estilo italiano, bem como uma carta de louvor ao general Jean Baptiste Fidèle Bréa, no qual assina como “imperador da França, rei da Itália, protetor da Confederação do Reno...”.
O museu possui, de fato, cerca de 33 documentos escritos pelo imperador francês. A existência de tais documentos históricos na Rússia se deve ao fato de que, após a sangrenta batalha de Borodinó contra as tropas imperiais russas, Napoleão continuou a escrever múltiplos decretos e textos a partir da cidade devastada de Moscou.
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A maioria deles foram adquiridos na época por mercadores russos endinheirados, como Schukin e Bakhruchin, e depois entregues à instituição. Outros são oriundos das coleções particulares do príncipe Aleksandr Kuraguin e do conde Grigôri Orlov, sobrinho da imperatriz Catarina 2ª.
Os artefatos permanecerão em exibição nos arredores da Praça Vermelha, na capital russa, até 15 de outubro.
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