moscou 1985
Vitaliy Sozinov/TASSAgente policial russo em 1905
Getty ImagesComo acontece com muitas coisas na Rússia moderna, a força policial deve sua existência a um decreto do tsar Pedro, o Grande, no início do século 18. Pedro pegou emprestado o termo “polícia” da Europa Ocidental, assim como muitas de suas reformas. Em 1718, um novo posto foi criado: o de General-Politzmeister, diretor da polícia de São Petersburgo. Este é, por sinal, considerado o momento em que a força policial foi criada.
Sede da Polícia no Kremlin de Moscou, em abril de 1900
Getty ImagesCerca de um século depois, Aleksandr 1º introduziu uma nova estrutura administrativa e criou o Ministério do Interior. O departamento encarregado das questões policiais tinha um nome vívido – “Da Tranquilidade e Decência”.
Policial ferroviário para segurança do tsar
Getty ImagesA força policial russa foi novamente modernizada na década de 1860, sob Aleksandr 2º. Ainda assim, tinha uma gama extremamente ampla de funções. A polícia deveria não só combater o crime, mas também lidar com questões como a embriaguez e a limpeza nas ruas, ou a segurança do transporte ferroviário, como se observa na foto.
Demonstração de cães policiais, em 1914
SputnikEmbora houvesse muitas responsabilidades, a força não contava com um grande número de oficiais. No início do século 20, uma única gubernia (região administrativa do Império) tinha apenas 200 a 300 oficiais. Para compensar esses contingente tão baixo, os garis responsáveis pela limpeza das ruas foram obrigados a ajudar a polícia.
Milítsia em Petrogrado, em 1917
Pavel Luknitsky/TASSDepois de Nicolau 2º abdicar do trono, em fevereiro de 1917, os revolucionários incendiaram as delegacias de polícia e mataram ou feriram vários policiais. O Governo Provisório, que substituiu a administração tsarista, dissolveu a antiga força policial e criou uma “milítsia” (nome genérico das polícias na União Soviética).
Além disso, o novo comando introduziu elementos mais democráticos, como, por exemplo, a eleição dos chefes da milítsia.
Imagem exposta em Museu da Polícia da Carélia
TASSOs bolcheviques tomaram o poder em outubro de 1917, e imediatamente tiveram que lidar com um enorme aumento do crime e uma escassez de profissionais, porque muitos foram demitidos. De certo modo, tiveram que criar uma milítsia quase do zero.
Pelotão de oficiais, em 1958
TASSAté 1923, os oficiais da milítsia não tinham uniformes. Em meados da década de 1930, um sistema de patentes foi reintroduzido na força e, com o passar do tempo, a milítsia começou a receber equipamentos melhores.
Tenente acompanhada de assistentes, em 1987
Mikhail Potyrnike/Alexey Shchukin/TASSAs mulheres começaram a se juntar à milítsia em 1919, e, desde então, diversas delas serviram na força.
Agente policial em 1982
Yuri Nabatov/Robert Netelev/TASSNa década de 1960, a milítsia soviética foi massivamente reformulada: os salários aumentaram consideravelmente, e o sistema educacional do Ministério do Interior foi aperfeiçoado.
Moscou em 1970
Pyotr Nosov/TASSA reforma afetou positivamente a imagem dos oficiais da milítsia.
Policiais combatendo manifestação em 1991
Anatoliy Morkovkin/TASSNo final dos anos 1980, durante a perestroika de Gorbatchov, a milítsia assumiu também novas tarefas – controlar protestos e manifestações nas ruas. Os milicianos receberam escudos e começaram a usar mangueiras de borracha.
Polícia regional de Rostov durante treinamento de prontidão, em 2005
Sergey Venyavsky/SputnikNa década de 1990, a milítsia teve que lidar com um aumento do crime e um êxodo de profissionais.
Polícia na Praça Púchkin em Moscou, em 2018
Eugene Odinokov/SputnikEm 2011, sob o então presidente Dmítri Medvedev, a milítsia foi novamente renomeada como polícia. O número de policiais foi reduzido em quase 20%, mas os que permaneceram viram seus salários aumentarem.
Agente da Polícia Rodoviária, em 2017
Vladimir Astapkovich/SputnikAs responsabilidades da polícia limitavam-se a funções centrais de combater o crime e manter a ordem pública.
Saiba o que fazer se algum policial te parar na rua na Rússia.
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