Neste dia: Nicolau 2º tornava-se o último imperador da Rússia

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Reinado do último Romanov terminou com a revolução bolchevique, em 1917.

Após a morte abrupta de seu pai Alexandre 3º, Nicolau 2º, com então 26 anos, subiu ao trono russo em 1º novembro de 1894. Ainda assim, teve de esperar quase dois anos antes de sua coroação oficial, ocorrida apenas em maio de 1896.

Nicolau, porém, estava completamente despreparado para governar. O seu pai o via como um herdeiro fraco e não permitira que assumisse qualquer posição no governo.

Além disso, o futuro tsar não era sequer casado no momento de sua ascensão ao posto, motivo pelo qual foi forçado a rapidamente unir-se a Alexandra Feodorovna de Hesse em 26 de novembro, apenas uma semana após o funeral de Alexandre 3º.

Obedecendo o desejo de seu pai no leito de morte, Nicolau delegou a maior parte de sua responsabilidade governamental a Serguêi Witte, que supervisionou um período de rápida industrialização. Mas o reinado foi prejudicado por conflitos internos e grandes perdas militares na Guerra Russo-Japonesa e na Primeira Guerra Mundial.

Diante da pressão de revolucionários liberais, o último imperador da Rússia acabou sendo obrigado a abdicar do trono em 15 de março de 1917. Foi executado em um cativeiro bolchevique, junto com sua mulher e filhos, em 17 de julho de 1918.

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