A inauguração do monumento ao revolucionário Simón Bolívar, que teve papel crucial na independência de cinco nações da América do Sul, ocorreu no último dia 19 de julho. A estátua foi montada em parque no cruzamento das avenidas Vernadski e Universitetsky, na capital russa.
O monumento é uma escultura de Simón Bolívar sobre um pedestal de granito de quatro metros de altura. A estátua em si tem pouco menos de 4,5 metros e é uma cópia da escultura equestre produzida pelo mestre italiano Adamo Tadolini, instalada em Caracas.
A escultura foi doada à capital russa pelo governo da Venezuela ainda em 2010. Na época, determinou-se a localização do monumento e foi lançada a pedra fundamental, segundo o site oficial da Prefeitura de Moscou.
Uma equipe de construtores e projetistas russos liderada pelo escultor venezuelano Jesús Manuel Suescún Quintero responde pelo monumento.
A praça ao redor da escultura está destinada a se tornar um novo espaço público em Moscou, de acordo com o governo. Nesta área foram realizadas obras de melhoria, com a plantação de mais de 2.o00 metros quadrados de gramado e mais de 60 arbustos de hortênsias. Já o espaço ao redor do monumento foi pavimentado com ladrilhos de granito bicolor e recebeu postes de rua de cinco metros com luzes LED.
O evento contou não só com a presença do vice-primeiro-ministro da Federação Russa, Aleksandr Novak e da prefeita de Caracas, Carmen Teresa Meléndez, como também do chefe do Departamento de Negócios Estrangeiros e Econômicas Internacionais de Moscou, Serguêi Tcheriomin; do ministro venezuelano do Petróleo e copresidente da Comissão Intergovernamental Russo-Venezuelana, Pedro Tellechea; e do diretor do Departamento Latino-Americano do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Aleksandr Schetinin.
Segundo Tcheriomin, a inauguração do monumento a Simon Bolívar em Moscou é um “símbolo das fortes relações de amizade entre a Rússia e a Venezuela e a confirmação de uma cooperação de longa data entre os dois países que foi testada pelo tempo”. A autoridade destacou ainda que Moscou está aberta ao diálogo e disposta a partilhar a experiência e conhecimento acumulado nas áreas do desenvolvimento de infraestruturas, gestão de transportes, introdução de tecnologias de informação, cultura e educação.
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