Cidadãos da Rússia podem solicitar terreno de um hectare no Ártico

Ministerio de Defensa de la Federación de Rusia

Ministerio de Defensa de la Federación de Rusia

Global Look Press
Inicialmente o programa prioriza moradores locais. A partir de fevereiro de 2022, demais russos, inclusive residentes no exterior, também poderão solicitar terrenos.

Os russos que vivem em território ártico podem ganhar uma área de um hectare desde o último 1º de agosto, quando entraram em vigor novas emendas às leis federais. A informação é do Ministério de Desenvolvimento do Extremo Oriente Russo e do Ártico.

“Na zona ártica da Federação da Rússia, pode-se obter um hectare livre no território da região de Murmansk, no Distrito Autônomo de Nenets e no Distrito Autônomo de da Iamália-Nenétsia, e também nos municípios da região de Arkhanguelsk, República da Komi e Carélia”, de acordo com o decreto assinado em junho pelo presidente russo Vladimir Putin.

No primeiro semestre do ano do decreto presidencial, somente os representantes das regiões listadas poderão obter os terrenos, que podem ser utilizados para fins diversos, tanto comerciais como pessoais.

A partir de 1º de fevereiro de 2022, o direito de possuir um lote no Ártico será concedido aos demais cidadãos russos, incluindo os compatriotas que atualmente vivem no exterior e estão inscritos no programa estatal de retorno ao país.

Uma área de grande superfície, totalizando cerca de 1,1 milhão de hectares, está sendo colocada à disposição dos russos. Os cidadãos podem escolher um terreno por meio do portal NaDalniVostok.rf. e obtê-lo dentro de um mês, após realizar um procedimento simplificado. A faixa mais ampla está situada na região de Murmansk, onde há cerca de 767 hectares de terras desocupadas. Em segundo lugar vem a Carélia, com 339 hectares.

Além disso, quem já recebeu e utilizou o primeiro hectare de terra no Extremo Oriente, pode, desde de 1º de agosto, obter outros gratuitamente.

LEIA TAMBÉM: Como os russos lucram com o frio

Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.

Leia mais

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies