Erupção de vulcões lança nuvem de cinzas gigantesca no céu de Kamtchatka; veja fotos e vídeo

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VICTÓRIA RIABIKOVA
Prédios residenciais próximos foram cobertos de cinzas, e os turistas, avisados para manter distância.

O vulcão Bezimianni (do russo, “sem nome”), um dos tantos da Península de Kamtchatka, no Extremo Oriente Russo, entrou em erupção às 8h22 hora local (23h22 horário de Moscou) na última quinta-feira (22). A erupção provocou uma nuvem de cinzas a 10 quilômetros de altura, de acordo com o site da filial de Kamtchatka do centro de pesquisa do Serviço Geofísico da Academia Russa de Ciências.

O Diretório do Território de Kamtchatka, do Ministério para Situações de Emergência, já havia emitido um alerta em 5 de outubro sobre uma possível erupção.

O vulcão vizinho Kliutchevski também entrou em atividade.

As cinzas vulcânicas derivadas da erupção do Bezimianni se depositaram em dois assentamentos não muito distantes do vulcão: Lazo e Atlasovo. Os moradores locais foram aconselhados a fechar todas as portas e janelas e a não sair de casa, a menos que fosse absolutamente necessário. Os turistas também foram aconselhados a evitar qualquer aproximação do vulcão em erupção e da área circundante.

“A presença de enxofre e outros elementos corrosivos no ar pode causar vários problemas de saúde (reações alérgicas, doenças respiratórias etc.), envenenar animais e águas em tanques abertos, e danificar equipamentos”, publicou o Ministério para Situações de Emergência em sua página na rede social russa VKontakte.

O Bezimianni está situado na porção central do grupo vulcânico Kliutchevskaia, a sudoeste do Kliutchevski. Foi formado há cerca de 5.000 a 5.500 anos e tem 2.882 metros de altura; o Kliutchevski tem 4.750 metros de altura e cerca de 7.000 anos.

A última erupção do Bezimianni havia ocorrido em 2019; na época, as cinzas subiram 15 km de altura. No entanto, a atividade mais poderosa do vulcão foi registrada em março de 1956, quando expeliu uma nuvem de cinzas com 35 km de altura e deixou uma cratera em forma de ferradura com mais de 1 km de diâmetro após a erupção.

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