Avião russo An-124 desembarcou em Nova York com equipamentos médicos.
Assessoria de Imprensa do Representante Permanente da Federação Russa na ONU/SputnikNesta quinta-feira (02), funcionários do aeroporto John F. Kennedy em Nova York descarregaram um avião militar russo modelo An-124 que levou equipamentos para ventilação pulmonar mecânica e proteção pessoal para os médicos que estão tratando os pacientes com coronavírus.
A entrega foi realizada conforme trato realizado entre o presidente Donald Trump e seu homólogo russo, Vladímir Putin. Durante a negociação, o presidente norte-americano confirmou suas intenções de adquirir equipamento médico russo.
Segundo o vice-presidente permanente da Rússia junto da ONU, Dmítri Poliánski, a ajuda humanitária consiste principalmente em equipamento proteção pessoal e será destinada aos médicos de Nova York.
"A situação em Nova York é realmente muito difícil. Cada máscara, cada equipamento de proteção é muito bem-vindo", disse Poliánski.
Não se sabe ainda quais hospitais receberão os equipamentos médicos russos, já que o governo local é que distribuirá os equipamentos para ventilação pulmonar mecânica e de proteção pessoal entre as clínicas locais.
Segundo Poliánski, a Rússia está pronta a enviar novos lotes de equipamentos médicos aos Estados Unidos.
Avião de transporte do Ministério da Defesa levou equipamento aos EUA.
Ministério da Defesa da Rússia/SputnikO porta-voz do presidente russo, Dmítri Peskov, disse que, ao oferecer assistência aos Estados Unidos, Putin pediu que, em caso de crise do coronavírus na Rússia, a parte norte-americana também venha a seu socorro.
Já a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Morgan Ortagus, afirmou que ambos os países sempre prestam assistência humanitária um ao outro em tempos de crise e, sem dúvida, continuarão a fazê-lo no futuro.
Por que os EUA precisam de equipamento médico russo?
Equipamento no avião de transporte An-124.
Ministério da Defesa da Rússia/Sputnik"Os Estados Unidos estão entre os líderes mundiais em prestação de serviços médicos exclusivos, mas no caso da pandemia do coronavírus, trata-se não da prontidão do sistema de fornecer ajuda médica especializada, mas do tratamento massivo da população. Acontece que os países menos desenvolvidos estão melhor preparados para resolver tais problemas", diz o editor-chefe da revista Russia in Global Affairs, Fiódor Lukiânov.
Segundo as estimativas do governo dos EUA, a pandemia do coronavírus pode custar até 200 mil vidas no país.
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