A Rússia se juntou aos ensaios clínicos do Kevzara, medicamento desenvolvido pela francesa Sanofi e pela norte-americano Regeneron para o tratamento de pacientes que desenvolvem a versão mais grave da covid-19.
Embora já tenha sido testado na semana passada nos Estados Unidos, países como Rússia, França, Itália, Espanha, Alemanha e Canadá aderiram ao programa de saúde para testar a eficácia do medicamento que atua como inibidor do receptor da interleucina6. Acredita-se que esta citocina desempenhe um papel importante na resposta pulmonar hiperinflamatória em pacientes com doença grave causada pelo coronavírus, de acordo com um estudo realizado na China.
“Apesar das descobertas encorajadoras, é imperativo seja conduzido um estudo clínico randomizado cuidadosamente controlado para entender por completo o verdadeiro impacto do Kevzara, e esse é o objetivo do programa global de ensaios clínicos”, explica o médico George D. Yancopoulos, presidente da Regeneron.
Até esta quarta-feira (1º), foram registrados 2.777 casos de infecções por coronavírus na Rússia, e 24 mortes. Para impedir a propagação do vírus, o governo lançou uma série de medidas, incluindo uma semana de licença remunerada para todos os russos e confinamento total em Moscou, a cidade com o maior número de ocorrências.
Cientistas russos também estão trabalhando ativamente para encontrar um medicamento contra o novo coronavírus. Segundo a agência RIA Novosti, estão sendo desenvolvidas três vacinas com a participação da Academia Russa de Ciências.
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