Arqueólogos encontram ‘iPhone’ de 2.100 anos em tumba no sul da Sibéria

História
NIKOLAI CHEVTCHENKO
Objeto retangular descoberto junto com esqueleto em uma região conhecida como ‘Atlântida russa’ causou surpresa. Mas não passava de uma fivela de cinto.

Uma tumba de 2.100 anos com o esqueleto de uma mulher, batizada Natasha, veio à tona durante escavações na necrópole de Ala-Tey, na República de Tuvá. O mais curioso é que os ossos estavam acompanhados por um objeto retangular similar em formato e tamanho ao smartphone da Apple – daí o apelido.

Com 18 por 9 centímetros,  o objeto apresenta uma série de orifícios na parte superior e inferior (como as entradas para cabos do dispositivo móvel).

Depois de estudarem a peça, os arqueólogos perceberam se tratar da fivela de um cinto grande e muito antigo. A fivela era feita com pedras preciosas incrustadas de turquesa, cornalina e madrepérola e decorada com moedas chinesas.

A descoberta foi feita na chamada ‘Atlântida Russa’, uma região montanhosa da Sibéria que fica coberta por água a maior parte do ano. 

O objetivo dos arqueólogos é identificar a maior parte dos restos possíveis antes que a água volte a cobrir o local novamente.

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