Tudo começou na última segunda-feira (2), quando o jornalista russo Yuri Dud publicou um documentário sobre o massacre de Beslan em seu canal no YouTube, contando histórias de vários sobreviventes do ataque, como Marina Duchko.
Duchko foi uma das 1.128 pessoas mantidas como refém por três dias em uma escola em Beslan, na Ossétia do Norte. Durante o cerco, foi atingida por estilhaços na coluna, que a deixaram presa a uma cadeira de rodas pelo resto da vida. Hoje, a russa cultiva violetas e as vende on-line para se sustentar.
Além de contar esta história, dentre outras, o vídeo de Dud trazia uma foto da página Duchko no Instagram dedicada às flores. Até então, o perfil tinha cerca de 400 seguidores.
Com o sucesso do vídeo de Dud, que já acumulava mais de 9 milhões de visualizações nesta quarta (4), a pequena loja de violetas de Marina na rede social também teve um boom de seguidores, passando para 60 mil.
Juntamente com as pessoas, chegaram centenas de comentários com palavras de apoio – e um número recorde de encomendas.
“As encomendas continuam chegando”, disse Duchko ao TJournal nesta. “Tive que passar muitas delas para o ano que vem.”
“Muito obrigada por me apoiarem e escreverem tantas palavras bonitas e obrigada por toda a ajuda que vocês me dão. Que as coisas que marcaram esta data para sempre em nossa memória nunca aconteçam novamente”, publicou.
O massacre de Beslan, que completou 15 anos no último domingo (1º), foi o maior ataque terrorista da história da Rússia. Os agressores mantiveram 1128 reféns; destes, 333 pessoas foram mortas, e centenas ficaram feridas.
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