Com risco de incêndio, voo da Air China que seguia a LA faz pouso de emergência no Ártico russo

Reuters
Termômetros locais registravam -6°C no momento de evacuação. Tratou-se, porém, de um alarme falso.

Na última segunda-feira (4), 188 pessoas embarcaram em um voo da Air China em Pequim com destino à cidade norte-americana de Los Angeles. No entanto, o Boeing 777 teve que fazer um pouso de emergência no aeroporto de Anadir, a cidade mais oriental da Rússia, a cerca de 3.700 quilômetros de Vladivostok, depois de um alarme sinalizar um incêndio no compartimento de bagagens.

Os passageiros foram obrigados a deixar a aeronave usando escorregadores de evacuação, em meio a fortes rajadas de vento e os termômetros marcando -6°C.

Em vídeos publicados nas redes sociais, adultos e crianças vestindo roupas leves caminham sobre a neve para chegar ao aeroporto:

Outra foto mostra os passageiros deitados no chão do aeroporto:

“Todos os passageiros foram acomodados em voos internacionais e nas salas VIP do aeroporto. Alimentos e bebidas foram providenciados”, disse Leonid Nikolaiev, o primeiro vice-governador da região de Tchukotka, na terça (5).

“Há médicos no local, mas ninguém solicitou assistência médica, ninguém se feriu. Também foram disponibilizados quatro tradutores disponíveis para inglês e chinês”, continuou Nikolaiev.

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O incêndio, porém, não passou de um alarme falso e, segundo a imprensa local, outro avião da Air China já estava pronto para levar os passageiros aos EUA.

O recente desvio lembra outro incidente, ocorrido em novembro de 2018, quando um voo da Air France com 280 passageiros, que saiu de Paris com destino a Xangai, fez um pouso de emergência em Irkutsk. Os passageiros passaram passar três dias na Sibéria, mas não puderam deixar o hotel porque não possuíam visto.

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