6 modelos fora do comum que não estão nem aí para os estereótipos!

khrystyana, kiker_chan/Instagram
Todo mundo é lindo a sua maneira e pode ser diferente que está tudo certo! Não acredita? Então pergunte a estes 6 modelos russos!

Recentemente, a modelo norte-americana Tess Holliday se tornou a primeira capa de revista “plus-size” da Cosmopolitan. Na revista, ela contou sobre atitudes positivas quanto a corpos que diferem dos estereótipos. Já a modelo Amy Deanna, que tem vitiligo, tornou-se a nova embaixadora dos cosméticos CoverGirl.

Conheça modelos da Rússia que também se tornaram estrelas defendendo uma beleza totalmente incomum e que estão derrubando as barreiras na indústria da moda e inspirando as pessoas a se amarem como são.

1. Khrystyana Kazakova

Esta loira altíssima proveniente da Sibéria ficou famosa depois de aparecer no programa America's Next Top Model. Ela não venceu a competição, mas conquistou os corações dos espectadores.

Khrystyana é a nova estrela de um movimento de atitudes positivas quanto ao próprio corpo. Antes do programa, ela tentou perder peso muitas vezes, mas não conseguiu se adequar aos padrões magérrimos das modelos convencionais. Assim, ela decidiu ignorar os padrões e acabou virando uma modelo “plus-size” de sucesso.

Agora Khrystyana vive em Nova York e está mudando o modo como o público vê as modelos. Depois de desfilar para a Victoria's Secret, ela organizou um grande evento de rua onde 20 modelos profissionais (mas não “tradicionais”) realizaram “um verdadeiro desfile” na Times Square.

2. Vsevolod Tcherepanov

Também conhecido como “Sever” (do russo, “Norte”), Vsevolod é um dos modelos de maior sucesso da agência russa Lumpen, que contrata somente pessoas de aparência fora do comum.

Ele trabalha com grifes de moda famosas, como a Lanvin, a Comme des Garçons, a Moncler e a Gosha Rubchinskiy.

Quando tinha apenas 20 anos, Sever foi capa da “Vogue” Itália” e da “Numéro” russa. Hoje, ele promove sua própria linha de roupas e entrou na lista das 100 estrelas da Dazed "que estão na crista da onda ".

3. Tatiana Nekliudova

Você acha que o mundo da moda gira em torno da juventude? Então conheça Tatiana Nekliudova, de São Petersburgo. Antes de se aposentar, ela trabalhava como engenheira, mas hoje está na agência russa Oldushka, onde a média de idade das modelos é 60 anos.

Nekliudova foi extra no filme Mathilde e ali foi descoberta por um fotógrafo que mandou fotos dela para a Oldushka. Aos 61 anos de idade, ela fez uma sessão de fotos para a marca de lingeries Petrushka.

Agora, ela é o rosto da Faberlic, da Oriflame e da marca de cosméticos Urban Decay, além de posar para diversas marcas de roupas russas.

4. Anastassía Olenitch

Quando Anastassía tinha 20 anos, teve vitiligo. O chefe da garota gritava com ela em público e ela passava por tanto nervoso que o estresse provocou a doença. No começo, ela pensou que aquilo fosse uma alergia e tentava disfarçar as manchas com bronzeamento, mas elas ficaram cada vez maiores.

Isso não a impediu, porém, de entrar em uma escola de modelos. Ali, ela precisou de muita força para lidar com a reação de algumas pessoas quanto a sua pele.

Uma internauta, por exemplo, chegou a chamá-la de de “cadáver de pele escamosa”. Mas Anastassía se tornou porta-voz das pessoas que têm vitiligo e criou seu próprio projeto fotográfico.

"O mais importante é lembrar que o vitiligo não é uma doença, e sim uma característica", diz Anastassía.

5. Stas Fedianin

Stas é um jovem modelo russo andrógino. Segundo o próprio, ele sempre quis experimentar os vestidos e cosméticos de sua mãe e tinha problemas em se comunicar com outros adolescentes.

Agora, seus pais o aceitaram como ele é. Como modelo, ele ganhou fama depois de participar da Berlin Fashion Week. Hoje ele está não apenas nas passarelas, mas também em programas de TV russos, onde discute como é ser andrógino e sua orientação sexual.

6. Anastassía Jidkova

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Bangkok

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Esta modelo albina começou a posar para revistas quando ainda estudava Direito em Moscou. Quando adolescente, ela tinha muita vergonha de sua aparência, e chegava a tingir o cabelo e os cílios para esconder o albinismo.

Hoje, porém, ela superou seus complexos e se tornou uma estrela na indústria da moda. Anastassía trabalha atualmente no Japão para a agência Zucca Models.

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