Pessoas comemoram o primeiro nascer do sol de 2018 em Murmansk, que marca o fim da “noite polar”.
Lev Fedoseyev/TASSPara a maioria das pessoas, o sol nasce todos os dias. Mas para os moradores de Murmansk, 1.800 km ao norte de Moscou, o sol definitivamente não é algo garantido.
Durante as últimas semanas de 2017, a cidade, que é a maior da região ao norte do Círculo Ártico, viveu o fenômeno conhecido como “noite polar”, que, este ano, durou mais de 40 dias.
Durante a noite polar, o sol não aparece. Mas isso não significa que Murmansk fique completamente na escuridão. O céu fica permanentemente como se o sol estivesse prestes a nascer. Como você pode imaginar, quando ele finalmente surgiu, no dia 12 de janeiro de 2018, os habitantes do local ficaram bastante felizes.
Moradores de Murmansk tiram fotos durante comemoração do primeiro amanhecer do ano.
Pavel Lvov/SputnikComo acontece todos os anos, muitos moradores se reuniram em um local nos arredores da cidade chamado Solnechnaya Gorka (Colina Ensolarada), para testemunhar o evento. Centenas de pessoas celebraram o nascer do sol bebendo chá e dançando, mas não tiveram muito tempo para se bronzear: o sol permaneceu no céu por apenas 34 minutos.
Os dias continuarão a se alongar à medida em que a primavera se aproxima, por isso há tempo suficiente para aproveitar os próximos raios de sol.
O sol aparece tão pouco durante o inverno na região que faz sentido celebrá-lo com música.
Pavel Lvov/SputnikHomem observa o nascer do sol pela primeira vez desde o início de dezembro.
Lev Fedoseyev/TASSVista do amanhecer a partir de Solnechnaya Gorka, próximo a Murmansk.
Lev Fedoseyev/TASSGostou desta matéria? Leia mais sobre o tema em "Quarenta dias sem Sol e no polo da loucura".
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