Ministros da educação do Brics querem criar ranking independente de universidades

Educação
MARIA AZÁLINA
Classificação deve se basear em indicadores qualitativos em vez de quantitativos, como fazem os análogos ocidentais.

Os ministros da educação dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) fecharam um acordo, em uma reunião na África do Sul, para criar uma classificação independente das universidades, de acordo com o Ministério da Educação e Ciência da Rússia.

"A decisão de criar uma classificação independente de universidades foi apoiada pelos ministros da educação do Brics. A reunião foi realizada na província de Mpumalanga (África do Sul)", lê-se em comunicado.

O vice-diretor do Ministério da Educação e Ciência da Rússia, Konstantin Moguilevski, que representou a delegação russa, observou que as universidades nacionais enfrentam restrições geradas por motivos políticos à sua participação nos rankings internacionais.

"Nenhuma universidade está a salvo dessas ações dos países ocidentais. Portanto, a comunidade educacional global precisa criar um novo ranking, baseado em dados objetivos e que goze de confiança universal", disse.

"Os outros países do Brics apoiaram essa ideia, principalmente o vice-ministro da educação da República Popular da China, que disse que o novo ranking não devia se basear em dados quantitativos, como os análogos ocidentais, mas em indicadores qualitativos", lê-se no comunicado.

 

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