10 personagens femininas que são ícones do cinema russo-soviético — Parte 2

Cultura
ALEKSANDRA GÚZEVA
Essas heroínas não eram apenas lembradas e amadas pelo público na URSS, elas são conhecidas e citadas ainda hoje.

6. Nina, ‘A Prisioneira do Caucaso’, 1976

A heroína do filme é apresentada como “uma estudante, uma garota do Komsomol (organização juvenil do Partido Comunista da União Soviética), uma atleta e também uma beldade" nesta comédia excêntrica de Gaidai. Interpretada pela atriz Natalia Varlei, Nina é um excelente exemplo de uma mulher soviética. Ela parte sozinha para as trilhas mais difíceis e sozinha consegue se safar dos bandidos que a sequestram para, de acordo com uma antiga tradição caucasiana, casar com ela.

7. Milady, ‘D’Artagnan e os Três Mosqueteiros’, 1978

O romance de aventuras de Alexandre Dumas é tão adorado na Rússia que é quase considerado um clássico nacional. Não foi à toa que a adaptação soviética se tornou um cult. Milady, interpretada pela atriz Margarita Terekhova, é uma femme fatale e a principal vilã do cinema soviético. 

8. Varvara Pliushch (zeladora de prédio residencial), ‘Braço de Diamante’, 1969

O retrato satírico de uma mulher soviética de princípios, um bastião da ordem e das boas maneiras, que é levada ao extremo e absurdo. Ela mete o bedelho nos assuntos pessoais dos moradores e observa todos ao seu redor. A brilhante interpretação da atriz Nonna Mordiukova é mais lembrada pela frase: “Nosso povo não pega táxis para a padaria!”.

9. Vera, ‘A Pequena Vera’, 1988

O papel neste filme trouxe fama à jovem atriz Natalia Negoda. Este foi o primeiro filme soviético com cenas eróticas, e a figura libertina de Vera se tornou inadvertidamente um dos símbolos da perestroika.

10. Tanya Zaitseva, ‘Garota Internacional’, 1989

Tanya (interpretada pela atriz Elena Iakovleva) é enfermeira de dia e prostituta que caça moedas estrangeiras à noite. Um dos filmes mais populares da era da perestroika retrata as novas realidades da época e chocou o público com novos valores e regras: uma “boa” garota ganhando a vida assim, sendo, ao mesmo tempo, bastante cínica e sem ter vergonha disso.

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