10 personagens femininas que são ícones do cinema russo-soviético — Parte 1

Tosya de ‘As Garotas’, 1962

Tosya de ‘As Garotas’, 1962

Iúri Tchuliukin/Mosfilm, 1961
Essas heroínas não eram apenas lembradas e amadas pelo público na URSS, elas são conhecidas e citadas ainda hoje.

1. Ellochka Shchukina, ’12 Cadeiras’, 1971

Esta jovem senhora só se interessa por alta costura e joias. Ela vive às custas do marido e seu vocabulário, ao que parece, consiste em apenas cerca de 30 palavras. Porém, interjeições brilhantes como “Ho-ho!” expressam todos os tons de seus pensamentos e sentimentos. A heroína do romance cult de Iliá Ilf e Evguêni Petrov, interpretada pela atriz Natália Vorobiova na adaptação para as telonas por Leonid Gaidai, tornou-se especialmente famosa.

2. Lyudmila Prokofievna, ‘Romance Burocrático’, 1977

Uma mulher séria, interpretada pela atriz Alisa Freindlich, é diretora de uma grande agência de estatísticas soviética. Ela não usa maquiagem, veste roupas austeras e pouco atraentes, e seu andar parece muito truncado. Os funcionários têm medo dela e nem conseguem imaginar que a “velha rabugenta” tem, na verdade, apenas 36 anos. Porém, ela prova que pode mudar da noite para o dia quando conhece seu verdadeiro amor.

3. Alisa Selezneva, ‘Guest from the Future’; Convidado do Futuro, em tradução livre, 1985

Esta garota de olhos azuis e voz vibrante, interpretada pela atriz Natália Gússeva na década de 1980, conquistou o país inteiro. A “sobrenatural” Alisa dos romances fantásticos de Kir Bulitchov é filha de um zoólogo espacial. Por conta disso, já viajou para outros planetas e para o futuro, mas no momento estuda em uma escola soviética e usa um lenço de pioneira (escoteira).

4. Lyalya, ‘Criança Abandonada’, 1939

Este famoso papel da lendária atriz Faina Ranévskaia é lembrado sobretudo pela frase: “Mulia, não me deixe nervosa” — que a heroína profere ao marido. Não é à toa que Ranévskaia ouviu isso pelo resto da vida sempre que estava em público. Reza a lenda que até mesmo o líder soviético Leonid Brejnev teria dito isso ao premiar a atriz com uma ordem.

5. Tosya, ‘As Garotas’, 1962

Uma jovem comunista de um orfanato (interpretada pela atriz Nadejda Rumiántseva) chega a um canteiro de obras soviético e, de uma hora para outra, se vê obrigada a amadurecer. Ela aprende a se comunicar com os vizinhos do dormitório e, claro, com os homens. Ela tem medo de tudo, mas também permanece fiel a si mesma. Observando os relacionamentos amorosos complicados dos outros, ela diz a icônica frase de que nunca se casaria, pois “ser solteira é mais tranquilo e você pode comer o que quiser!”.

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