Os 30 filmes mais importantes do estúdio Mosfilm

Russia Beyond (Foto: L. Luppov, Samoilov/Sputnik; Andrei Tarkovsky/Mosfilm, 1974)
Esta terça (30) marca o 100º aniversário da fundação do principal estúdio de produção cinematográfica da Rússia. Muitos de seus filmes fazem hoje parte do tesouro do cinema mundial.

O monumento ‘Trabalhador e Mulher do Kolkhóz’ (também conhecido como “Operário e Mulher Kolkhosiana”), que aparece na tela no início de cada filme realizado por esta produtora, é familiar a todos. Em seus 100 anos de existência, o principal estúdio russo-soviético produziu mais de 2.500 filmes. Aqui está uma lista de suas produções mais memoráveis ​​e importantes:

1. O Encouraçado Potemkin (Serguêi Eisenstein, 1925)

Este longa-metragem figura em todos os rankings mundiais dos melhores filmes de todos os tempos. É um filme mudo sobre o motim de marinheiros da Frota do Mar Negro que marcou o início da Revolução de 1905. Uma das cenas mais poderosas e icônicas é quando os moradores da cidade descem a famosa escadaria de Odessa, fugindo das balas das tropas do governo.

2. Outubro (Serguêi Eisenstein, Grigóri Aleksandrov, 1927)

Para celebrar o 10º aniversário da Revolução de 1917, Serguêi Eisenstein, o mais proeminente diretor de cinema dos primeiros anos da URSS, filmou uma nova obra-prima — centrada nos acontecimentos revolucionários em Petrogrado em outubro e na tomada do Palácio de Inverno. Este filme é também a primeira tentativa de retratar Lênin no cinema. Acredita-se que Eisenstein não estaria tentando recriar os acontecimentos verídicos, mas sim criando deliberadamente um mito acerca da Revolução.

3. Os Rapazes Felizes (Grigóri Aleksandrov, 1934)

A still from the color version of Grigory Alexandrov's musical comedy

Esta foi a primeira comédia musical feita na URSS, seguindo as instruções pessoais de Stálin para desenvolver a produção do gênero. Suas canções celebram a vida soviética e as conquistas industriais dessa época. Antes de trabalhar no filme, o diretor viajou a Hollywood para ver como os musicais eram feitos lá. Com sucesso internacional, inclusive nos EUA, “Os Rapazes Felizes” catapultou Liubov Orlova e o cantor Leonid Utiosov ao estrelato. 

4. O Circo (Grigóri Aleksandrov, 1936)

Outro musical estrelado por Liubov Orlova. Segundo a trama, a URSS se torna o novo lar de uma artista de circo norte-americana — ali ela encontra felicidade e amor. O filme proclamou a igualdade e a tolerância soviética. Além de Orlova, o verdadeiro astro do filme é um garotinho negro interpretado por James Lloydovich Patterson. Seu próprio pai imigrou dos EUA para a URSS em busca de uma vida melhor.

5. Alexander Nevsky (Serguêi Eisenstein, Dmítri Vassiliev, 1938)

Mais uma obra em grande escala de Eisenstein, que nessa época já havia se tornado um clássico vivo. Este filme retrata o antigo príncipe russo Alexander Nevsky, que triunfou na batalha contra a Ordem da Livônia (Teutônica). Uma das cenas mais épicas é a Batalha no Gelo, na qual cavaleiros montados em suas armaduras pesadas caem no gelo do lago Peipus. O interessante é que a cena foi filmada durante o verão no estúdio da Mosfilm, onde foram construídos cenários especiais. O aspecto patriótico, que criava uma “imagem corajosa dos grandes antepassados”, recebeu a aprovação de Stálin.

6. Cossacos de Kuban (Ivan Piriev, 1949)

Comédia musical do pós-guerra sobre a vida feliz das pessoas na União Soviética. Em meio aos preparativos de uma feira rural, duas fazendas coletivas no sul estão competindo pela maior colheita. A intriga aumenta quando trabalhadores de alto desempenho e rivais no filme se apaixonam. Stálin gostou muito dessa comédia, mas Khruschov acabou engavetando-a por anos pelo fato de encobrir a realidade. No final da década de 1960, o filme passou uma restauração e uma versão ligeiramente revisada foi lançada.

7. Noite de Carnaval (Eldar Riazanov, 1956)

Um dos primeiros filmes de “Ano Novo” do diretor que mais tarde faria a lendária ‘Ironia do Destino’. Nele, os funcionários de uma Casa da Cultura se preparam para a festa à fantasia de Réveillon. Mas o diretor está constantemente tentando fazer alterações na programação para transformar a divertida ocasião em um evento mais sério e ideologicamente correto. A comédia é repleta de música, piadas e brincadeiras inocentes. Também impulsionou a jovem atriz Liudmila Gurtchenko ao estrelato.

8. Quando Voam as Cegonhas (Mikhail Kalatozov, 1957)

Drama lírico quase sem cenas de batalha, tornou-se um clássico do cinema mundial sobre a guerra. Mostra que a tragédia acontece não apenas na linha de frente, mas também em casa. O longa apresenta os muitos infortúnios pessoais e o sofrimento daqueles que perderam seus entes queridos. Dois jovens apaixonados caminham por Moscou varando a noite e de manhã cedo descobrem que a guerra começou. É o único filme soviético ou russo a receber a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes.

9. A Infância de Ivan (Andrei Tarkóvski, 1962)

O primeiro filme realizado pelo célebre Andrei Tarkóvski (também grafado como Tarkovsky), revelando o seu estilo próprio e individual. Um filme sobre a guerra e como ela priva um menino chamado Ivan de sua família e de sua infância. Após a morte de seus pais, o engenhoso e corajoso menino começa a ajudar as tropas soviéticas e parte em uma importante e altamente perigosa missão de reconhecimento. Esta foi a primeira produção soviética a ganhar o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza.

10. 24 horas em Moscou (Gueórgui Danelia, 1964)

Um dos filmes mais notáveis da época do degelo soviético, cheio de esperança e otimismo. Um jovem da Sibéria chega à capital, onde conhece um jovem construtor do metrô. Juntos, os dois novos amigos vagam por Moscou e lidam com questões e problemas que encontram em seu caminho. O filme é muito ensolarado e oferece belas vistas de Moscou — além disso, uma música do filme se tornou um hino não oficial da cidade. Este também foi o primeiro grande papel cinematográfico do jovem Nikita Mikhalkov.

11. Guerra e Paz (Serguêi Bondartchuk, 1965-1967)

Um dos filmes soviéticos de maior sucesso, foi reconhecido como uma obra-prima não apenas na URSS, mas também internacionalmente. “Guerra e Paz” foi o primeiro longa soviético a receber o Oscar na categoria Melhor Filme Estrangeiro, em 1969. Também venceu o Globo de Ouro no mesmo ano.

O épico drama de guerra é considerado a melhor adaptação cinematográfica do romance de Lev Tolstói. O filme foi rodado em tão grande escala que 9.000 figurinos históricos foram especialmente produzidos e mais de 15.000 figurantes participaram das cenas de batalha.

12. O Fascismo de Todos os Dias (Mikhail Romm, 1965)

Um documentário sobre a história do fascismo e a ascensão ao poder dos nazistas na Alemanha, bem como os horrores da Segunda Guerra Mundial. O diretor Mikhail Romm utilizou imagens e fotografias verídicas na produção do filme, que é editado de forma a criar não apenas uma peça de propaganda, mas também uma imagem impactante dos eventos retratados.

13. Andrei Rublev (Andrei Tarkóvski, 1966)

Esta produção sobre a vida de Andrei Rublev, um pintor de ícones medieval, é única no cinema soviético. É um filme de arte com profundas conotações filosóficas que redescobriu não apenas o grande pintor do ícone da “Trindade”, mas também o Cristianismo Ortodoxo Russo e a Rússia como um todo. A personalidade de Rublev foi de enorme importância para o renascimento espiritual do país após anos de opressão tártaro-mongol. 

14. Braço de Diamante (Leonid Gaidai, 1968)

Um dos filmes de maior bilheteria da história do cinema soviético. A aclamada obra-prima de Gaidai lançou uma miríade de dizeres populares que ainda são amplamente usados na linguagem “popular”. Trata-se de uma comédia excêntrica, com uma infinidade de piadas, efeitos sonoros e musicais que absolutamente todos os soviéticos achavam engraçados e fáceis de relacionar com si mesmos. Os contrabandistas confundem um cidadão modesto e honesto com um de seus comparsas e costuram diamantes em seu gesso ortopédico. Os bandidos tentam recuperar os diamantes, mas a polícia soviética pede ajuda ao protagonista para capturá-los. O papel principal foi escrito especialmente para o ator Iúri Nikulin.

15. Libertação (Iúri Ozerov, 1967-71)

A série épica de filmes sobre a Grande Guerra Patriótica consiste em cinco partes que foram lançadas uma por uma. Os longas-metragens pretendiam aproximar-se o mais possível da realidade e dos principais episódios da guerra — a Batalha de Kursk, a travessia do Dniepre, a Conferência de Teerã, a Batalha de Berlim e, enfim, a tomada do Reichtag. Os filmes envolvem um grande número de figuras históricas, e os atores foram escolhidos para se parecerem com eles da forma mais próxima e plausível possível. O marechal Jukov, por exemplo, aprovou pessoalmente o ator Mikhail Uliánov para interpretá-lo — ele é um dos personagens centrais da trama.

16. Ivan Vasilevich Muda de Profissão (Leonid Gaidai, 1973)

Outra comédia cult de Gaidai que conquistou o coração do público e foi um grande sucesso de bilheteria. Um cientista soviético inventa uma máquina do tempo e acidentalmente envia o zelador de seu prédio, junto com um ladrão, de volta à Idade Média. Ao mesmo tempo, o tsar Ivan, o Terrível, desembarca na Moscou da era soviética. Esta foi uma adaptação livre de uma peça de Mikhail Bulgákov, um escritor praticamente proibido no período soviético.

17. O Espelho (Andrei Tarkóvski, 1974)

Um dos filmes mais importantes e marcantes de Tarkóvski — e uma obra autobiográfica muito pessoal, na qual ele utiliza sua linguagem cinematográfica figurativa para refletir sobre a infância, a família e a maternidade, com uma infinidade de referências e alusões à arte. Este filme não tem um enredo muito bem definido, mas consiste em sonhos e reminiscências fragmentárias sobre a vida e acontecimentos mundiais. Versos do pai do diretor, Arsêni Tarkóvski, são narrados durante algumas cenas.

18. Em casa, com estranhos. Um estranho em casa (Nikita Mikhalkov, 1974)

Neste filme sobre a Guerra Civil na Rússia (o título completo em russo pode ser traduzido como “Um amigo entre inimigos, um inimigo entre amigos”), homens do Exército Vermelho, membros da polícia secreta Tcheka e bandidos estão na mira de uma porção de ouro apreendida da nobreza. O filme de aventura é rodado nos moldes do gênero “oriental” (assim chamado por analogia com o faroeste), com abundância de cenas de ação, lutas e acrobacias. Reconhecido hoje como um clássico do cinema, “Em casa, com estranhos” foi a estreia de Nikita Mikhalkov na direção de longas-metragens, no qual também interpretou um dos papéis centrais.

19. Dersu Uzala - A Águia da Estepe (Akira Kurosawa, 1975)

Esta colaboração entre o estúdio Mosfilm e o célebre diretor japonês rendeu um Oscar na categoria Melhor Filme Estrangeiro. Kurosawa já havia demonstrado amor pela cultura russa com seu filme “O Idiota”, inspirado no romance de Fiódor Dostoiévski. Desta vez, ele adaptou para as telonas os relatos etnográficos do viajante Vladimir Arseniev, que havia realizado expedições ao Extremo Oriente, durante as quais foi auxiliado pelo caçador indígena do povo nanai Dersu Uzala.

20. Ironia do Destino (Eldar Riazanov, 1975)

Um dos filmes soviéticos mais famosos e universalmente amados, “Ironia do Destino” é exibido na TV todos os anos em 31 de dezembro. Tornou-se uma parte tão essencial do Ano Novo russo quanto uma árvore festiva ou a famosa salada olivier. A comédia lírica começa com o personagem principal ficando bêbado com seus amigos em Moscou na véspera do Ano Novo — e por engano acabada em um avião com destino a Leningrado no lugar de seu amigo. Chegando a um conjunto habitacional de padrão idêntico ao seu, ele sequer percebe que está entrando no apartamento de outra pessoa.

21. Mimino (Gueórgui Danelia, 1977)

O filme é um verdadeiro hino à Geórgia soviética — à sua natureza, à sua cor local e, claro, ao seu povo. O protagonista foi interpretado pelo ator e cantor Vakhtang Kikabidze. O personagem central, apelidado de Mimino, é um piloto que voa de helicóptero entre as aldeias montanhosas da Geórgia. Mas ele decide treinar novamente como piloto de linha aérea internacional e, por isso, precisa se mudar para Moscou. Seu sonho se torna realidade, mas ele não consegue esquecer as montanhas de casa. A canção georgiana “Tchito-Gvrito” é entoada por todos os habitantes do espaço pós-soviético até hoje.

22. 

Este épico de quatro partes levou o Grande Prêmio de Cannes. O filme conta a história de várias gerações de duas famílias siberianas, e o espectador acompanha os altos e baixos de suas vidas pessoais tendo como pano de fundo os eventos decisivos do século 20 — a Revolução, a Guerra Civil e a Segunda Guerra Mundial. Uma profusão de atores soviéticos conhecidos atuaram no filme, incluindo Vitáli Solomin, Nikita Mikhalkov e Liudmila Gurtchenko.

23. Moscou não acredita em lágrimas (Vladimir Menchov, 1979)

Outro filme soviético vencedor do Oscar e sucesso de bilheteria nacional (o segundo filme de maior bilheteria na história da URSS). “Moscou não acredita em lágrimas” é um melodrama sobre uma garota provinciana que chega em busca de dinheiro em Moscou durante o período do degelo de Khruschev. E, apesar dos inúmeros obstáculos e adversidades que o destino coloca em seu caminho, ela constrói uma carreira de sucesso — mas por muito tempo não consegue encontrar o amor. Muitas citações do filme entraram na linguagem popular como ditados, principalmente “Aos 40 anos a vida está apenas começando”. E a música “Aleksandra”, interpretada por Serguêi Nikitin e Tatiana Nikitina, tornou-se outro hino não oficial da capital russa.

24. Stalker (Andrei Tarkóvski, 1979)

Os irmãos Strugátski trabalharam no roteiro do filme ao lado de Tarkóvski — inspirados em seu“Piquenique na Estrada”, um romance de ficção científica muito popular na URSS. Filtrada pela linguagem cinematográfica de Tarkóvski, a peça de ficção científica é transformada numa parábola filosófica sobre o perigo dos desejos mais profundos das pessoas (e, de certa forma, também prenunciou o desastre de Chernobyl). Segundo o diretor, este foi um filme para o qual se preparou “a sua vida toda” e considerava-o o culminar de sua jornada criativa. O longa posteriormente ganhou um prêmio especial do júri em Cannes e foi exibido em salas lotadas nos EUA, França e Alemanha.

25. Amor e Pombos (Vladimir Menchov, 1984)

A comédia lírica do diretor vencedor do Oscar por ‘Moscou não acredita nas lágrimas’ tornou-se uma das favoritas do público soviético. Esta história não se passa em Moscou, mas em um vilarejo rural, onde vive um trabalhador comum chamado Vassíli e sua família. Sonhador e columbófilo, Vassíli cuida de seu pombal enquanto a esposa o incomoda por desperdiçar dinheiro. Certo dia, Vassíli vai fazer um tratamento em um sanatório à beira-mar, onde conhece uma sedutora moradora da cidade, bem diferente da esposa rústica.

26. Vá e Veja (Elem Klimov, 1985)

Um dos filmes mais autênticos e contundentes sobre a Grande Guerra Patriótica. Os acontecimentos de 1943 na Bielorrússia são mostrados através dos olhos de um adolescente (uma atuação poderosa de Aleksêi Kravtchenko). E nos é mostrado como a guerra não envolve apenas grandes batalhas e vitórias importantes, mas também a luta da pessoa comum pela sobrevivência. Este longa foi o principal evento cinematográfico do ano na URSS e acabou ganhando reconhecimento mundial. De acordo com o diretor, quando “Vá e Veja” foi exibido no exterior, uma ambulância teve que ficar estacionada fora dos cinemas para levar o público em choque com as imagens exibidas.

27. Kin-dza-dza (Gueórgui Danelia, 1986)

Um cidadão soviético comum encontra casualmente um alienígena, que o transporta a bordo de uma máquina especial para um deserto. O problema é que ele vai parar em outro planeta. A história alegórica sobre o espaço é uma sátira sutil à guerra de classes. Muitos espectadores e críticos não conseguiram entender o filme e o criticaram, porém o humor apurado de Danelia também lhe rendeu um grande número de fãs. Por sinal, a palavra “pepelats”, usada para denotar uma nave espacial fantástica, é comum até hoje em conversas para se referir a vários tipos de máquinas e aeronaves.

28. O Mensageiro (Karen Chakhnazarov, 1986)

Este filme da época da perestroika foi um grande sucesso para a diretora Karen Chakhnazarov, que hoje preside o estúdio Mosfilm. Depois de deixar a escola, o jovem moscovita Ivan não consegue entrar na faculdade, mas arranja um emprego como mensageiro. Certo dia, ele entrega um manuscrito na casa de um professor e conhece a sua filha. Ela é uma “garota rica”, enquanto ele é um cara pobre. Mesmo assim, eles começam a namorar. O que o papai, o professor, dirá? E que futuro aguarda o jovem?

29. Assa (Serguêi Soloviov, 1987)

O enredo gira em torno de um romance de férias entre a enfermeira Alika e um homem chamado Bananan, que ganha dinheiro cantando em restaurantes com os amigos — e seu confronto com o sugar daddy mafioso da jovem. ‘Assa’ foi o filme em que o público em geral ouviu pela primeira vez a agora lendária canção de Viktor Tsoi “Quero mudanças!”, além de composições de outros músicos do rock underground soviético. O diretor Serguêi Soloviov usou uma linguagem cinematográfica alegórica e experimental para sutilmente transmitir a atmosfera dos anos finais da URSS. O filme se tornou um símbolo da era perestroika na Rússia.

30. Garota internacional (Piotr Todorovski, 1989)

Um filme sobre uma época e um modo de vida completamente novos, e também sobre como esse novo conjunto de circunstâncias se choca com os antigos costumes soviéticos. No centro do longa estão personagens femininas que seriam difíceis de imaginar no cinema clássico da URSS. Elas são as prostitutas de “moeda forte” que têm como alvo os estrangeiros. O filme retrata seu cotidiano e problemas, suas famílias miseráveis e seus sonhos de uma vida melhor e, claro, de um amor puro e verdadeiro.

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