Depois da Revolução, as autoridades soviéticas nacionalizaram as coleções dos negociantes de arte moscovitas Serguêi Schukin e Ivan Morozov. As obras se fundiram no Museu Estatal da Nova Arte Ocidental. O acervo incluía pinturas e esboços dos mais famosos impressionistas e pós-impressionistas, de Édouard Manet e Claude Monet a Paul Gauguin, Henri Matisse e Pablo Picasso. Também havia uma coleção de escultura e artesanato.
No entanto, em 1948, as autoridades decidiram que “predominavam as obras impessoais e formalistas da arte burguesa da Europa Ocidental”. O museu foi desmantelado e as peças valiosas foram distribuídas entre instituições russas, onde permaneceram em armazéns ao longo de muitos anos.
O Museu Estatal Púchkin de Belas Artes, em Moscou, tinha mais de 5.000 obras de arte. Agora, o museu pretende fazer justiça ao exibir obras públicas raramente expostas e esquecidas durante a era soviética.
Até 19 de novembro de 2023, os visitantes do museu poderão conferir a exposição “História do Museu. Março de 1948”. Aqui estão algumas de suas obras em cartaz atualmente:
Henrique Matisse. Retrato feminino (L.N. Delektorskaya), 1945
Carlos Milles. Anciã com menina, 1900
Otto Behrens. Tristeza, 1946
Eduardo Wittig. Descanso, 1931-1932
Porcelana da fábrica Cray and Monroe. Cena da ópera cômica “Croquignol”, final do século 19
Carlos Lisberg. Gaivotas à beira-mar, 1907
Constantino Meunier. Pescador a cavalo (pescador de camarão), 1903
Karl Gottlob Kühn. Figura. Pantera, c. 1923
Aristide Mayol. Mulher sentada com o braço esquerdo erguido. Leda, 1902
Karl Mortensen. Prato. Gaivotas sobre a água, 1901
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