“Picos nevados e geleiras, às vezes perdidos nas massas de nuvens em movimento, às vezes brilhando deslumbrantemente no azul do céu, desfiladeiros, precipícios, penhascos iluminados pelo brilho sangrento do pôr-do-sol, estepes aos pés dos montes como ondas gigantes congeladas cobertas de azáleas”, escreveu o artista Apollinari Vasnetsov sobre o Cáucaso do Norte.
Seu colega Boris Kustodiev também compartilhou suas impressões sobre as montanhas do Cáucaso: “Quando você chega ao rio, ao longe [você pode ver] montanhas com cobras brancas em seus topos – é neve; abaixo – uma floresta contínua de plátanos, carvalhos com arbustos de rododendros vermelhos e azaleias tão perfumadas de dar dor de cabeça, abaixo – riachos correm ao longo do fundo de pedras multicoloridas...”.
Os russos chegaram ao Cáucaso no início do século 18 e tiveram que defender seu direito a esta terra ao longo dos dois séculos seguintes em inúmeras guerras contra o Império Otomano e o Irã. Além disso, tribos locais que às vezes conseguiram formar coalizões poderosas e de onde surgiram líderes fortes como, por exemplo, Imam Shamil, do chamado Imamate do Cáucaso do Norte, também apresentaram resistência.
A guerra contra os montanheses do Cáucaso do Norte durou quase meio século e, de um modo geral, terminou em meados da década de 1860. Muitas vezes, os artistas foram enviados para o local das tropas russas para retratar não apenas a bela natureza da região, mas também esses acontecimentos cruéis e fatídicos em suas pinturas.
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