Vassíli Vereschaguin era um militar para quem pintar era mais um hobby. E foram principalmente suas pinturas de batalha que lhe renderam fama. Ele viajou extensivamente com os militares, inclusive para áreas remotas do Império Russo. Ele dedicou toda uma série de pinturas à região da Ásia Central do Turquestão (atual Turcomenistão, Cazaquistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e Quirguistão). O militar-artista também viajou para a Índia e a China, onde pintou seu quadro mais famoso (e macabro), “A Apoteose da Guerra”. Essas viagens precederam visitas ao Oriente Médio, Síria e Palestina.
Caçador rico do Quirguistão com um falcão, 1871.
Nas montanhas de Alatau, 1870
Ruínas de um santuário chinês. Ak-Kent, 1870
Migração do Quirguistão, 1870
Rua principal de Samarcanda do alto da cidadela de manhã cedo, 1870
O Passo da Montanha Barskaun, 1869-1870
Eles são triunfantes, da série Bárbaros, 1872
As Portas de Timur (Tamerlão), 1872
Mullah Rahim e Mullah Kerim a caminho do bazar estão brigando (1873)
Vassíli Polenov tinha paixão pela pintura religiosa. Para seu projeto de último ano na Academia Imperial de Artes, ele pintou Cristo Ressuscita a Filha de Jairo (1871), pelo qual recebeu uma medalha de ouro. Uma década depois, Polenov embarcou em uma grande viagem ao Oriente Médio, onde visitou muitos lugares bíblicos e fez inúmeros esboços das paisagens, arquitetura, rostos e roupas locais. Destes rascunhos surgiu sua principal criação: o quadro Cristo e o Pecador (comprado pelo próprio tsar Aleksandr 3). No final da década de 1890, ele viajou mais uma vez para a Palestina, Síria e Egito a fim de coletar material para seu grande ciclo de pinturas Da Vida de Cristo, que inseria temas bíblicos em cenários ao ar livre.
Beirute, 1882
Belém, 1882
Nobre Santuário, o local do templo antigo em Jerusalém, 1882
Igreja de Santa Helena. Capela da Igreja do Santo Sepulcro, 1882
Cristo e o Pecador, 1888
No mar de Tiberíades (Lago de Genesaré), 1888
Decidimos ir para Jerusalém, 1890. Da série Vida de Cristo
James e John, 1890. Da série Vida de Cristo
Entre os professores, 1896. Da série Vida de Cristo
Estava cheio de sabedoria, 1896. Da série Vida de Cristo
Estava no Deserto, 1909. Da série Vida de Cristo
Em 1917, o jovem artista Iakovlev, que já havia visitado a Itália, recebeu uma bolsa para uma viagem à Ásia. Depois de explorar o Extremo Oriente russo, viajou para a China e o Japão. Enquanto estava em Pequim, surgiram notícias da Revolução Russa e ele deixou a Ásia imediatamente - porém não para sua terra natal, mas para Paris. Mais tarde, no início dos anos 1930, Iakovlev participou da Expedição Amarela com tema automobilístico, organizada pela Citroën para promover seus veículos. Ele voltou deste trabalho com mais de 800 peças, que foram exibidas em diversos países e mais tarde lançadas como um álbum independente.
Pescador asiático
A Batalha dos Guerreiros
Rua no Japão, 1919
Ópera em Pequim (Beijing), 1918
No deserto do Afeganistão, 1931
Caravançarai no Afeganistão, 1931
Visita do Lama, 1933
Mongóis, 1933
Um dos artistas russos mais famosos e misteriosos, Nicholas Roerich é, para muitos, associado às suas paisagens do Himalaia. Como historiador e arqueólogo, ele viajou por toda a Rússia. Gradualmente, seu interesse foi se estendendo ao Oriente, quando começou a estudar o budismo e a filosofia oriental. Após a revolução de 1917, Roerich, já no exterior, não voltou para sua terra natal. Em 1923, embarcou em uma grande viagem pela Ásia, passando pela Índia, Caxemira, China e Tibete. Durante a expedição, ele conduziu pesquisas arqueológicas e etnográficas e, é claro, também produziu muitas pinturas. Roerich fez outra viagem mais tarde para a China, após a qual se mudou para a Índia, onde permaneceu pelo resto da vida.
Buda, o Vitorioso, 1925
Cavalos Vermelhos (Cavalos da Felicidade), 1925
Agni Yoga. Díptico, 1928
Krishna (primavera em Kullu), 1930
Monte dos Cinco Tesouros (Dois Mundos), 1933
Jelep La. Fronteira do Tibete, 1936
Estrela do Herói, 1936
Mongólia. Campanha de Gengis Khan, 1937
Kanchenjunga, 1944
Ladakh (Mosteiro de Lamayuru), 1947
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