Aleksandr Soljenítsin foi um importante escritor russo do século 20. Lendário dissidente e sobrevivente dos campos de trabalhos forçados russos, os gulag, ele ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 1970 por sua “força ética, com a qual buscou as tradições indispensáveis da literatura russa”.
Apesar de ter vencido o prêmio em 1970, ele só pôde recebe-lo oficialmente em 1974, quando deixou a União Soviética.
Suas obras mais famosas abordam a vida nos campos prisionais da URSS. O livro “Um dia na vida de Ivan Deníssovitch” rendeu-lhe a fama e, milagrosamente, foi publicado com a aprovação pessoal de Nikita Kruschov.
Sua obra mais importante, “O Arquipélago Gulag”, descreve os campos soviéticos como um sistema, e levou à fuga do escritor para o exílio, do qual só retornou após o colapso da União Soviética.