Coletiva de imprensa com Soljenítsin em 1974
APPara marcar o centenário do nascimento do escritor russo e Prêmio Nobel Aleksandr Soljenítsin, em 2018, a Comissão Organizadora do Ano de Soljenítsin anunciou esta semana que erguerá um estátua em homenagem ao escritor em Moscou. Também considera-se a construção de um museu dedicado a Soljenítsin em sua antiga moradia na Tverskaia, a principal avenida da capital.
“Aleksandr nunca recebeu uma propiska [autorização de residência usada para controlar a migração durante a era soviética] para Moscou”, diz a viúva e também escritora Natalia Soljenítsina. “Ele foi efetivamente proibido de viver na capital. Apesar disso, antes de sermos exilados, vivemos em um apartamento na Tverskaia, onde os nossos filhos nasceram. Este apartamento abriga algumas das lembranças mais significativas de Aleksandr.”
A estátua em homenagem ao autor de “Arquipélago Gulag” e “Um Dia na Vida de Ivan Denisovich” será instalada em uma rua no centro de Moscou que leva o nome do escritor.
Além disso, segundo a viúva de Soljenítsin, está sendo organizada uma exposição de manuscritos do autor em Londres, Berlim e Paris, bem como a possibilidade de outro museu dedicado a ele em Vermont, no nordeste dos EUA.
“Vários fãs entusiasmados querem abrir um museu em uma das igrejas vazias na cidade de Cavendish, em Vermont, onde ele viveu em exílio”, diz Natalia. “A ideia é ótima, mas pode levar vários anos já que o Estado é bastante pobre e Cavendish tem apenas 1.300 habitantes.”
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