Como funciona a usina de cobre na cidade ártica de Norilsk

Pável Kuzmitchev
Norilsk é um dos maiores centros industriais do Ártico. A área ao seu redor contém mais de um terço das reservas mundiais de platinoides e níquel.

A fábrica de cobre, inaugurada em 1949, é a mais antiga em operação da cidade. A primeira sensação ao se aproximar da fábrica é um cheiro pungente. O dióxido de enxofre é um subproduto dos fornos de fundição e, quanto mais próximo se chega da unidade de produção, mais forte o cheiro.

Até 2026, entrará em vigor na usina o “Programa Enxofre”; por meio dele, o enxofre será usado para produzir gesso para misturas de construção.

Devido às substâncias nocivas, alguns operários andam pela fábrica usando máscaras com mangueira. A fusão de concentrado de cobre, com a produção de faíscas, parece uma cena saída de um filme distópico.

O cobre fundido é transferido para o forno para produzir cobre anódico livre de impurezas. A temperatura de fundição do cobre é superior a 1.000 graus Celsius, por isso faz muito calor no chão de fábrica, apesar da ventilação potente. O material anódico é despejado em moldes e transportado em vagões até a unidade de eletrólise.

Ali, fica submerso em banhos de ácido sulfúrico durante três semanas, resultando no produto final da usina: chapas de cobre puro.

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