Cientistas de Cuba e Rússia desenvolverão projetos sobre degradação de plásticos

Domínio público
Parceria entre países na esfera ambiental foi renovada por mais cinco anos.

Os governos de Cuba e da Rússia planejam realizar trabalhos conjuntos focados no desenvolvimento de projetos sobre a degradação de plásticos, disse o doutor em Ciências Alain Muñoz, vice-diretor de Ciência e Tecnologia do CEAC (Centro de Estudos Ambientais de Cienfuegos em Cuba), citado pela Prensa Latina.

A colaboração entre o CEAC e o Instituto de Pesquisa Científica de Materiais de Aviação (VIAM) data de seis anos e é descrita como bem-sucedida por Muñoz no que tange à avaliação dos impactos que as condições ambientais causam na degradação de materiais de diversos tipos utilizados na indústrias dos dois países.

Ainda segundo o especialista, o relacionamento com o VIAM é estratégico e necessário, já que o CEAC trabalha em busca de uma resposta nacional para determinar as concentrações de microplásticos no ambiente marinho.

Em uma conferência científica realizada em Cienfuegos, a 230 quilômetros a sudeste de Havana, participaram Iván Medvedev, vice-diretor científico do Centro de Testes Climáticos do VIAM, o especialista em coordenação de projetos Mikhail Daskovski, e Serguêi Skripachev, chefe do departamento de apoio e coordenação de projetos do instituto russo.

Durante o encontro, ambas as instituições científicas concordaram em estender o período de validade do acordo de colaboração por mais cinco anos.

Parceria expandida

Em dezembro de 2018, conforme publicado pela própria VIAM, foi inaugurada em Cienfuegos uma estação de ensaios climáticos russo-cubana para materiais e elementos estruturais. 

Os especialistas do VIAM e do CEAC iniciaram desde então pesquisas conjuntas sobre a resistência climática e biológica dos materiais, bem como peculiaridades do impacto climático na mudança dos ecossistemas. O programa de obras da estação está previsto até 2024.

Segundo Grigôri Trubnikov, copresidente do grupo no lado russo, este é um centro de interação dos cientistas russos não apenas com seus colegas cubanos, mas também com cientistas de toda a América Central e Latina.

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