Como já mostramos em uma publicação anterior, os alemães estavam tão dispostos a obter um Katiucha que a missão foi confiada ao famoso especialista em operações especiais Otto Skorzeny. Mas quando enfim conseguiram exemplares do Katiucha, eles descobriram que não podiam copiá-los. Os alemães não eram capazes de replicar a pólvora especial usada nos projéteis soviéticos, que não deixava rastros e proporcionava voo longo e estável.
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Os alemães acabaram desenvolvendo um lançador de foguetes próprio, o Nebelwerfer, um morteiro de seis barris, mas não tão móvel ou com a mesma capacidade de disparo do Katiucha; tinha alcance mais curto e deixava um longo rastro que revelava sua localização.
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Outra tentativa fracassada das tropas de Hitler de copiar o ‘órgão de Stálin’ é frequentemente esquecida: o Raketen-Vielfachwerfer, que consistia em duas fileiras de trilhos de aço perfurados paralelas nos quais os foguetes eram montados. Os trilhos de lançamento podiam lançar foguetes alemães ou russos capturados. Os trilhos eram montados em estruturas tubulares de aço em uma variedade de veículos. Duas das montagens mais comuns eram a meia-trilha blindada SOMUA MCG, designação alemã S307, modificada por Alfred Becker para uso pela Wehrmacht, ou a meia-trilha alemã Sd.Kfz. 4.
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Quanto aos foguetes, chamados Raketen Sprenggranate, de 8 cm, eram de alto poder explosivo e alimentados por cordite, estabilizados por aletas, 78 mm (3,1 polegadas) de diâmetro e com design muito semelhante ao russo M-8.
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As aletas do Raketen Sprenggranate de 8 cm diferiam daquelas do M-8 e eram montadas a 2° para transmitir a torção e melhorar a precisão.
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