Sinais de civilizações extraterrestres podem ser imperceptíveis para terráqueos, diz cientista

Pixabay
Para diretor-executivo da Roscosmos, não se pode ter certeza de que o Universo esteja em “silêncio”, embora nenhum sinal artificial tenha sido registrado até hoje.

Sinais de civilizações extraterrestres podem estar chegando à Terra neste momento, mas existe a probabilidade de os humanos simplesmente não entenderem seus princípios, declarou nesta terça (13) Aleksandr Blochenko, diretor-executivo de ciência e programas de longo prazo da agência russa Roscosmos.

Não se pode ter certeza de que o Universo esteja definitivamente “silencioso”, embora nenhum sinal artificial dele seja registrado até hoje, ressaltou o especialista.

“É bem possível que alguns sinais baseados em princípios não clássicos e incompreensíveis para nós hoje estejam passando pela Terra”, disse Blochenko.

A descoberta de planetas em outros sistemas estelares na “zona habitável” aponta indiretamente para a presença de lugares no Universo favoráveis ao surgimento da vida, acrescentou o cientista.

“Atualmente, sabe-se conclusivamente que existem cerca de 4.000 exoplanetas [planetas extrassolares]. Paralelamente, há mais de dois trilhões de galáxias localizadas na parte visível do Universo, e em cada uma delas podem existir trilhões de planetas. E a probabilidade de existência de vida semelhante à nossa em qualquer uma delas é bastante grande”, disse o diretor-executivo na Roscosmos.

Os estudos de meteoritos contendo carbono revelam substâncias em sua estrutura que são resíduos metabólicos em condições terrestres. Em particular, são “elementos organizados” – formações “unicelulares” microscópicas de 5 a 50 micrômetros de tamanho que frequentemente têm paredes duplas, poros, e assim por diante. “Não foi decisivamente comprovado que esses fósseis pertencem aos restos de algumas formas de vida extraterrestre”, explicou o cientista.

 

LEIA TAMBÉM: O último dos soviéticos: Serguêi Krikalev, o cosmonauta que foi largado no espaço

Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.

Leia mais

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies