Na última quinta-feira (19), a primeira usina nuclear flutuante do mundo, a “Akademik Lomonosov” (em português, “Acadêmico Lomonóssov”), que deverá fornecer energia para a região de Tchukótka, no Extremo Oriente da Rússia, começou a funcionar no Ártico russo.
A “Akademik Lomonosov” foi encomendada pela Agência Estatal de Energia Atômica Rosenergoatom no programa de desenvolvimento da Rota Marítima do Norte em 2007.
A sede da usina está localizada no porto de Pevek, a 5.550 quilômetros de Moscou, na remota região de Tchukotka, no nordeste da Rússia.
Segundo a operadora do navio “Rosenergoatom”, a usina mais setentrional do mundo estará totalmente operacional até 2020.
O objetivo é que, com o tempo, ela substitua as usinas vizinhas Bilíbino (de energia nuclear) e Сhaun (de carvão).
Embora concebido para resistir a ameaças externas, como tsunamis, o navio se tornou alvo de críticas ferozes dos defensores do meio ambiente, que o apelidaram de "Tchernóbil flutuante" ou "Tchernóbil sobre o gelo”.
A plataforma de 144 metros de comprimento com dois reatores nucleares KLT-40 pode produzir até 70 megawatts de eletricidade e 50 Gcal/h de energia térmica - o suficiente para 100 mil pessoas.
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