Versões obscuras da lendária AK-47 são fabricadas mundo afora; veja fotos

Ciência e Tecnologia
NIKOLÁI LITOVKIN
Parece até que todo o mundo já quis adaptar o fuzil de assalto soviético para uso próprio!

AMP-69 (Hungria)

Esta é a versão húngara do fuzil de assalto Kalashnikov. A principal característica que a distingue das outras é a possibilidade que ela tem de disparar granadas.

AIMS-74 (Romênia)

Os romenos adaptaram os fuzis Kalashnikov para cartuchos de calibre 5.45х39 mm. Acredita-se que sua empunhadora fronteira tenha sido projetada pelo ex-líder comunista do país Nicolae Ceausescu.

INSAS (India)

A réplica indiana do fuzil AKM adaptada ao cartucho de calibre de 5.56x45 mm é frequentemente associada a militantes, já que o modelo é facilmente encontrado em mercados negros asiáticos.

AMD-65 (Hungria)

Outra versão húngara do fuzil de assalto Kalashnikov adaptada para cartuchos de calibre de 7.62x39 mm. Em vez da empunhadura e coronha de madeira clássicas, este fuzil ganhou empunhadura fronteira e a coronha de dobragem lateral de metal.

Madsen Lar (Dinamarca)

No final da década de 1950, esta variação dinamarquesa do fuzil Kalashnikov teve a chance de substituir o FN FAL, da Bélgica, e o alemão Heckler & Koch G3 como principal fuzil do exército da Otan.

Externamente, o fuzil de assalto não tem nada em comum com o AK-47 clássico soviético. No entanto, seu coração - a mecânica, o sistema de carregamento de gás pressurizado, os parafusos etc. -  era uma réplica total do fuzil da URSS.

O Madsen Lar, porém, não podia usar carregadores soviéticos. No final das contas, a Dinamarca produziu poucos fuzis Madsen Lar, que hoje podem ser encontrados no Museu Real do Arsenal Dinamarquês, em Copenhague.

Type-56 (China)

A versão chinesa do fuzil Kalashnikov foi equipada com uma baioneta e um freio de boca. Foi produzida na República Popular da China a partir de meados da década de 1950 e tornou-se uma das principais armas do exército vietcongue durante a Guerra do Vietnã.