Exército russo terá míssil mais rápido do mundo

Reuters
O míssil hipersônico Zirkon poderá atingir uma velocidade 8 vezes maior do que a do som.

Em breve, as Forças Armadas russas receberão um novo sistema de armas que poderá lançar os mísseis mais rápidos do mundo, segundo a imprensa russa.

Estes mísseis hipersônicos de nova geração poderão voar a uma velocidade de até 2,5 km/s, ou seja, oito vezes mais rápido do que a velocidade do som. Assim, nenhuma sistema de defesa antiaérea poderá interceptar os projéteis.

O primeiro míssil dessa geração que já passou pelos primeiros teste em 2017 é o anti-navio Zirkon. No entanto, a pasta da Defesa russa ainda não divulgou fotos ou vídeos dos testes.

Segundo os desenvolvedores, que querem aumentar a velocidade máxima da arma para até 3,5 km/s, o Zirkon poderá atingir alvos a uma distância de até 500 quilômetros.

De acordo com os analistas militares russos, os primeiro mísseis Zirkon serão instalados em cruzadores movidos a energia nuclear, como, por exemplo, o cruzador Piotr Velíki, da Frota do Norte russa.

Novo míssil nuclear Sarmat

Segundo o Ministério da Defesa, as tropas de mísseis russas receberão em 2020 o novo míssil balístico intercontinental Sarmat, que substituirá seu antecessor “RS-20V Voievôda” (segundo a classificação da Otan, “SS-18 Satan”).

O “Sarmat” é um míssil balístico intercontinental de propulsão por combustível líquido que pesa 100 toneladas e pode transportar carga de até 10 toneladas.

O Sarmat também poderá voar a velocidades hipersônicas (superiores à Mach 5, ou 6.120 km/h), e mudar de trajetória e altura de voo para excluir a possibilidade de ser interceptado.

Diferentemente do ‘Voievôda’, que tem 10 ogivas, o ‘Sarmat’ terá pelo menos 15 ogivas nucleares guiadas individualmente. As ogivas funcionarão como bombas de fragmentação, com uma capacidade de 150 a 300 mil toneladas, e poderão ser lançadas separadamente contra alvos diferentes.

Quer receber as principais notícias sobre a Rússia em seu e-mail? 
Então assine nossa newsletter semanal ou diária.

Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.

Leia mais

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies