Submarino do projeto 955 Borei
O Ministério da Defesa injetou US$ 713 milhões na construção de cada novo submarino da classe Borei. Mas seu custo inicial era o dobro, ou seja, US$ 1,4 bilhões.
Este submarino é considerado um novo patamar no desenvolvimento de forças de dissuasão nuclear da Rússia e protegerá as águas geladas do Oceano Ártico com os mísseis nucleares intercontinentais Bulava.
Os submarinos Borei produzem quase cinco vezes menos ruído do que os modelos anteriores, o que permite evitar radares inimigos. Ele é o primeiro submarino russo impulsionado por um sistema de jato de água de eixo único e o único submarino russo capaz de disparar mísseis balísticos enquanto se move através do gelo.
A profundidade de imersão do Borei é de 480 metros. O comprimento do submarino é de 160 metros, enquanto o deslocamento submerso é de quase 24 mil toneladas.
S-400 Triumph
A Rússia já vendeu os sistemas de nova geração de mísseis antiaéreos de médio e grande alcance S-400 à Índia e à Turquia.
Deli pagou US$ 5,5 bilhões por cinco divisões de S-400, que incluem 50 instalações de lançamento com quatro mísseis a bordo.
O S-400 consegue atingir aviões de quinta geração a uma distância de até 400 quilômetros. A uma distância de até 60 quilômetros, ele é capaz de alcançar alvos balísticos táticos voando a até 4,8 km/s.
Não há nenhum análogo estrangeiro capaz de atingir simultaneamente 12 alvos a um raio de 400 quilômetros de distância das posições em que eles se encontram e, em perspectiva, abater alvos no espaço próximo.
Su-35S
O mais recente caça supermanobrável de geração 4++ Su-35S foi entregue às Forças Aéreas russas em 2017 e já foi testado em combate na Síria.
Segundo o especialista militar do jornal Izvéstia, Víktor Litôvkin, a Rússia venderá estses aviões a clientes estrangeiros por um preço de US$ 70 milhões.
A vida útil do Su-35S é de aproximadamente 30 anos. A aeronave reforçará o Exército enquanto a Força Aérea não incorporar o caça de quinta geração T-50 a seu arsenal.
Na prática o Su-35 é quase uma cópia do futuro caça de quinta geração russo conhecido como T-50 ou PAK FA, que só deve entrar em operação no final desta década.
"O Su-35S e o T-50 têm um cockpit digital sem dispositivos analógicos", explica o professor da Academia das Ciências Militares, Vadim Koziulin.
O acionamento hidráulico do motor foi substituído por sistemas de acionamento elétrico, o que, segundo engenheiros, permitirá não apenas economizar espaço e diminuir o peso do avião, mas também controlar a aeronave remotamente.
"Na prática, isto significa que o papel do piloto é reduzido. O computador determina a velocidade, a rota e o momento para iniciar ataques contra o inimigo. Além disso, o avião pode voar de forma autônoma a baixa altitude. Os sistemas eletrônicos monitoram o uso de armamento pelo piloto”, completa Koziulin.
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