Companhia aérea russa oferecerá serviços de reconhecimento facial para classe executiva

Diversas companhias aéreas estão explorando os benefícios da tecnologia de reconhecimento facial para reduzir filas. Em janeiro, a British Airways começou a usar portas biométricas de autoatendimento em Los Angeles para o embarque de passageiros; há algumas semanas, o Aeroporto de Dubai ganhou 100 quiosques de última geração biométricos e para detecção facial; e, dias atrás, a AirAsia inaugurou o primeiro portão de autoembarque por reconhecimento facial da Malásia.

Na Rússia, a Siberia Airlines (conhecida também como S7), anunciou recentemente que irá introduzir tal tecnologia no final de 2018, porém com conceito um pouco diferente. 

A ideia da companhia é usar reconhecimento facial para personalizar serviços para viajantes a negócios cansados. Por exemplo, o sistema irá identificar passageiros que estão cochilando na sala de espera da classe executiva durante o embarque.

A empresa opera voos para 100 destinos em 30 países da Europa, Oriente Médio e Ásia.

Segundo Aleksandr Khanti, fundador da VisionLabs, desenvolvedora por trás do sistema, a tecnologia de reconhecimento facial nem sempre tem a ver com controle.

“Esses sistemas ajudam a melhorar a experiência do usuário e aumentar a fidelidade dos clientes”, diz. Os dados só serão coletados com a autorização dos passageiros.

A VisionLabs realizou testes do sistema em condições não adequadas, incluindo iluminação fraca. O passageiro não precisa olhar diretamente para a câmera para ser identificado. “Passar é o suficiente”, explica Khanti. “A precisão é de 90%.”

No ano passado, Grigôri Bakunov, especialista em uma das maiores empresas de tecnologia da Rússia, inventou um algoritmo de antirreconhecimento facial para ocultar a identidade das pessoas com a ajuda de maquiagem. Veja detalhes aqui.

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