Encomenda de dois Mistral foi suspensa em meio à crise na Ucrânia
RIA NôvostiContrariando a informação divulgada sobre um possível acordo de indenização, o presidente francês François Hollande declarou na sexta-feira passada (31) que ainda não foi alcançado nenhum pacto sobre o cancelamento de entrega de dois porta-helicópteros Mistral à Rússia e que a decisão seria tomada nas próximas semanas.
Pouco antes, Vladímir Kojin, conselheiro do presidente Vladímir Pútin para questões militares, havia dito à agência de notícias RIA Nôvosti que “as negociações chegaram ao fim, tudo já foi decidido – tanto o cronograma, como as quantias”.
Ainda na sexta-feira, o jornal russo “Kommersant” estimou que a França iria pagar à Rússia quase 1,2 bilhões de euros pela não entrega dos dois navios.
No entanto, Hollande negou que qualquer acordo tenha sido alcançado. “Não há acordo por enquanto, mas estamos trabalhando para encontrar soluções”, disse o presidente francês ao canal francês BFM TV.
“As negociações estão em andamento. Vou tomar uma decisão nas próximas semanas”, acrescentou Hollande, que voltou atrás em relação à encomenda após pressão de seus aliados ocidentais em meio à crise na Ucrânia.
O primeiro-ministro francês Manuel Valls reforçou que “decisões importantes” serão tomadas em breve.
“Seremos capazes de falar sobre isso [acordo de indenização] em poucos dias ou semanas, e decisões importantes a esse respeito serão tomadas no final do verão”, disse Valls, em entrevista coletiva na sexta-feira.
Cogita-se que Brasil, China, Canadá e até Estados Unidos estariam entre os possíveis compradores dos Mistral que não serão mais entregues à Rússia.
Com material da agência de notícias RIA Nôvosti e do jornal The Moscow Times
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