Vasos e tigelas de jaspe decoram os corredores do Hermitage — este material era valorizado pela sua riqueza de tonalidades não apenas pelos artesãos, mas também pelos monarcas que o encomendaram.
Hoje em dia é difícil imaginar que alguém consiga criar uma sala inteira com esta pedra. Mas os mestres de Oremburgo conseguiram cumprir esta tarefa.
O jaspe extraído do Monte Polkovnik é conhecido há 250 anos. As pedras daquela região são caracterizadas por padrões incomuns. Acredita-se que o jaspe local tenha mais de 350 tons diferentes.
O trabalho foi supervisionado por Nikolai Mestiachev, um mestre cortador de pedras, que trabalha com jaspe há mais de 20 anos. Segundo ele, a missão de criar uma sala inteira com essa pedra não foi fácil. O jaspe é um material muito duro, os artesãos serraram menos de um centímetro em um minuto para revelar gradualmente o padrão da pedra e criar verdadeiras obras-primas. Partindo do zero, esse trabalho levaria pelo menos 4 a 5 anos, mas os cortadores já tinham o material, então, levou um pouco mais de um ano.
A sala de 75 metros quadrados é decorada com painéis de jaspe consistindo de placas de até 4 mm. Vinte e três toneladas de pedra foram processadas para a sua criação, mas apenas três foram selecionadas para os painéis. A coleção de obras de pedras semipreciosas — vasos e caixas, que Mestiachev reuniu ao longo de 46 anos — está armazenada agora na Câmara de Jaspe.
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