O Jardim de Verão está localizado em uma ilha homônima, no centro de São Petersburgo.
Inicialmente fazia parte da grande ilha de Usáditsa, que no século 18 foi dividida em 14 partes por meio de canais.
Como o parque do Palácio de Versalhes, perto de Paris, o Jardim de Verão foi construído seguindo as regras de planejamento regular. Seu território é dividido por bosques e áreas com árvores que criam muros verdes e vielas retas, ao longo das quais estão instaladas esculturas de mestres italianos. A coleção dos monumentos começou a ser criada durante o reinado do Pedro, o Grande. A primeira estátua antiga foi instalada aqui em 1720 — a de Vênus dos séculos 3-2 a.C. O monarca russo recebeu a estátua do papa Clemente 11º.
Hoje, você pode encontrar cerca de 90 estátuas antigas no parque.
Pedro 1º adorava fontes e mandou instalar muitas delas no Jardim de Verão, das quais algumas funcionam até hoje.
A imperatriz Catarina 1ª costumava receber visitantes perto da fonte Tsarítsin.
No século 19, o jardim foi aberto ao público, e os moradores da cidade adoram passear nele até hoje.
O mais famoso poeta russo, Aleksandr Púchkin, chamava-o de sua horta e escreveu que se sentia em casa: “Eu, ao acordar, vou lá de roupão e sapatos. Depois do almoço durmo, leio e escrevo de lá”.
Um dos primeiros edifícios de pedra em São Petersburgo foi o Palácio de Verão em estilo holandês. Até 1725, o imperador passava todos os verões lá. Ele ficava no primeiro andar, o segundo era destinado à imperatriz. Hoje, o palácio funciona como museu. Ao lado dele fica o Jardim Vermelho — uma horta onde se cultivavam ervas picantes e plantas medicinais, e foi aqui que foram plantadas as primeiras batatas na Rússia.
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