Tomar banho em salina é tradição incomum na antiga cidade ural de Solikamsk

Salina Liudmilinskaia.

Oleg Vorobiov

O sal foi descoberto nessas regiões no século 15, e a sua produção tem sido a base da economia de Solikamsk durante séculos. O rio Usolka, um afluente do Kama, atravessa a cidade, com fontes de sal fluindo para dentro dele.

Vista de Solikamsk.

Oleg Vorobiov

No início do século 20, perto de uma dessas fontes, foi perfurado o poço da salina Liudmilinskaia a uma profundidade de cerca de 100 metros. A ideia era estudar os estratos de sal e entender se seria possível extrair sal comestível. A pesquisa durou anos, mas descobriu-se que, neste exato local, o sal era muito amargo, com impurezas de potássio, e a mineração foi abandonada.

Nascentes em Solikamsk.

Oleg Vorobiov

Contudo, o poço não foi abandonado; os cientistas continuaram a estudar a composição química da fonte. O poço está ativo e ainda hoje é constantemente preenchido com água salgada da nascente.

Antiga salina, atual Museu da História do Sal.

Oleg Vorobiov

Os moradores locais acreditam que essa água traz benefícios para o corpo. Há um cheiro de sulfeto de hidrogênio nos entornos, como em resorts geotérmicos, e é comum ver pessoas mergulhando neste poço. Por sinal, ele é facilmente acessível por decks de madeira especialmente construídos.

Oleg Vorobiov

LEIA TAMBÉM: Manual da bânia — todas as dicas sobre a tradicional sauna russa

O Russia Beyond está também no Telegram! Para conferir todas as novidades, siga-nos em https://t.me/russiabeyond_br

Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.