Considera-se que a história do Bolshoi tenha iniciado em março de 1776, quando o príncipe Piotr Urusov recebeu permissão da imperatriz Catarina 2ª para abrir um teatro público em Moscou.
Inicialmente, eram exibidos no palco apenas dramas, mas, com o tempo, estes foram substituídos por óperas e balés.
Naquela época, ele não era chamado de Bolshoi, mas de Teatro Petrovka (já que ficava na rua Petrovka). Até 1824, era considerado parte do Teatro Imperial de Moscou. O espaço recebeu oficialmente o título de Teatro Bolshoi (literalmente, Teatro Grande) após a sua grande inauguração, em 1825.
O Bolshoi se tornou especialmente popular após a estreia dos balés “O Lago dos Cisnes” e “Dom Quixote” do lendário Marius Petipa.
No início do século 20, a Ópera Bolshoi foi dirigida pelo compositor Serguêi Rachmaninov; no teatro atuaram os artistas Konstantin Korovin, Fiodor Chaliápin, Elena Obraztsova, Galina Vishnévskaia, Maia Plisétskaia e outros.
Hoje, o repertório do Teatro Bolshoi inclui óperas e balés clássicos e modernos encenados por estrelas russas e ocidentais.
Um dos mais antigos teatros russos foi fundado em 1756 por decreto da imperatriz Isabel da Rússia. Os primeiros atores do Teatro da Universidade de Moscou, como ele era chamado na época, eram estudantes da própria instituição. Em 1824, a trupe se mudou para uma mansão na Praça Petrovskaya (atual Teatralnaya). Devido ao tamanho relativamente pequeno, o teatro recebeu o novo nome — Teatro Máli — literalmente, “Teatro Pequeno”.
Enquanto Púchkin ainda estava vivo, três de suas obras foram encenadas aqui: “A Fonte de Bakhchisarai”, “O Cigano” e “Ruslan e Ludmila”. O famoso escritor Nikolai Gógol escreveu a sua famosa peça “O Inspetor Geral” para esse teatro. Mas o principal autor do teatro foi Aleksandr Ostróvski: todas as suas 48 peças foram encenadas no Máli.
As tradições do teatro realista clássico são preservadas até hoje, sobretudo os clássicos de fantasia apresentados aqui.
Esse teatro foi fundado pelo diretor Konstantin Stanislávski e pelo dramaturgo Vladímir Nemirôvitch-Dántchenko. Em 1902, o teatro abriu as portas ao público em um prédio na rua Kamergersky, no centro da cidade. Nicholas Roerich, Boris Kustodiev e Aleksandr Benois participaram da concepção das performances, enquanto Anton Tchekhov e Maksim Górki foram uns dos principais autores do teatro.
Hoje, o Teatro de Arte de Moscou é considerado o principal teatro dramático, onde são encenados clássicos e contemporâneos.
O Teatro da Juventude Trabalhadora, fundado em 1927, ficou especialmente popular na década de 1960. O novo diretor artístico do teatro, que foi renomeado para Lenkom — ou seja, Teatro da Juventude de Lênin —, Anatóli Efros começou a encenar peças de Víktor Rozov e Mikhail Bulgákov, que foram interpretadas pelos jovens artistas Valentin Gaft e Aleksandr Chirvindt.
Em 1973, Mark Zakharov se tornou o novo diretor do teatro. Sua produção “Till Eulenspiegel” e a ópera rock “Juno e Avos” não saem dos palcos até hoje.
Esse teatro foi fundado em 1956 por graduados da Escola de Teatro de Arte de Moscou — Oleg Efremov, Galina Volchek, Ígor Kvachá, Oleg Tabakov e Evguêni Evstigneev, dentre outros. A ideia era desenvolver os princípios de Stanislávski e Nemirôvitch-Dántchenko, com preferência a peças de dramaturgos modernos. Até hoje, esse teatro é famoso por apresentar as peças mais experimentais e vanguardistas da Rússia.
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