Kant está enterrado em uma cripta perto da Catedral de Königsberg, em Kaliningrado. Em 1924, para celebrar o 200º aniversário de nascimento do filósofo, foi erguido sobre seu túmulo um saguão com colunas abertas. À noite, o espaço fica iluminado. O edifício da catedral também abriga hoje um museu dedicado à obra de Kant, inaugurado na década de 1990.
Esta não é a única homenagem a Kant na cidade. Há um memorial ao filósofo perto da casa onde viveu durante os últimos anos de sua vida. A Universidade Federal do Báltico também leva seu nome atualmente.
Por incrível que pareça, a certa altura, Kant também se tornou um súdito russo, apesar de nunca ter saído da região. Isso aconteceu durante a Guerra dos Sete Anos na Europa (1756-1763), que se desenrolou sobretudo entre a Áustria e a Prússia. Em 1758, as tropas russas, aliadas à Áustria e à Saxônia, entraram em Königsberg e os habitantes da cidade tiveram que jurar lealdade à imperatriz Isabel. No museu, está exposto o pedido de Kant à imperatriz para nomeá-lo chefe do departamento de Lógica e Metafísica da Universidade de Königsberg. O filósofo teve, inclusive, estudantes russos.
Königsberg fez parte da Rússia até 1762; mais tarde, foi devolvida à Prússia pelo imperador Pedro 3º como resultado do Tratado de São Petersburgo.
Em seu livro “O Curso de Geografia Física” de Kant, é possível ter um vislumbre dos pensamentos do filósofo sobre os russos.
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