Com 540 metros de altura, a torre de rádio e televisão Ostankino é a estrutura mais alta da Europa. Se fosse um edifício residencial, ela teria 180 andares – mas, como não é, tem apenas 45.
Durante um forte temporal em Moscou, em 1998, o topo da torre inclinou-se seis metro, deixando de ser completamente vertical. Em teoria, a torre pode se inclinar até 14 metros.
Em 27 de agosto do ano 2000, um incêndio queimou três andares na torre Ostankino. Entre eles, estava o do renomado restaurante "Sétimo Paraíso ". A casa reabriu apenas 16 anos depois. A intensidade do incêndio foi tão grande que muitos acreditavam que a torre cairia.
Um dos símbolos da cidade de Kazan, a Torre Söyembikä pertence à categoria das "torres inclinadas", como a de Pisa. Hoje, a inclinação desta torre é de quase dois metros.
Desde que se perderam os arquivos locais, ninguém mais sabe quando e porque a torre foi construída. Há quem diga que ela foi erigida no século 16 por ordem da líder tatar Söyembikä para homenagear seu marido morto.
Reza outra lenda que, quando Ivan, o Terrível, capturou Kazan, ele queria se casar com Söyembikä. Ela aceitou, mas só se ele construísse uma torre em sete dias. Quando a torre foi concluída, ela pulou do topo dela.
Esta misteriosa torre está escondida em um dos pátios do centro histórico de São Petersburgo. A torre do Grifo (uma criatura lendária alada com cabeça e asas de águia e corpo de leão) é, na verdade, o que sobrou de uma antiga casa de caldeiras.
Reza a lenda que esta torre teria sido usada no século 19 pelo farmacêutico Vilhelm Pel, que realizou ali experimentos de alquimia. Dizia-se que, durante a noite, o laboratório de Pel ficava protegido pelos grifos que sobrevoavam a cidade.
Outra torre inclinada pode ser encontrada na pequena cidade de Neviansk, nos Urais. Esta "irmã" da torre de Pisa tem uma inclinação de 1,86 metros.
Dizem que a torre, que foi construída em 1725, foi a primeira do mundo a ter um para-raios, quase 25 anos antes de o objeto ter sido inventado, oficialmente, por Benjamin Franklin, na América.
O Kremlin de Moscou tem 20 torres, todas dignas de nota. Mas a mais importante delas é a torre Spasskaia (Torre do Salvador).
Ela serviu, por séculos, como entrada principal do Kremlin. Era costume as pessoas tirarem os chapéus enquanto passavam por seus portões. Quem não o fazia às vezes tomava uma lição: conta-se que quando Napoleão tentou entrar no Kremlin de chapéu, um forte vento apareceu de repente e o levou.
O relógio mais importante da Rússia está na Torre Spasskaia. O anel de seus sinos anuncia oficialmente o Ano Novo na Rússia.
Construída no início da década de 1920, no final da Guerra Civil, durante muitos anos, a torre de transmissão Shukhov foi símbolo da televisão soviética.
Em forma de hiperbolóide, a torre é extremamente durável. Por isto, quando uma aeronave de pequeno porte a atingiu, em 1939, ela sequer precisou de reparos. A tempestade de Moscou de 1998 também não lhe causou danos.
A torre do sino da igreja de Kaliazin (quase 200 quilômetros a norte de Moscou) é tudo o que restou do centro histórico depois de a cidade ser inundada, no final dos anos 1930, para dar lugar a uma estação hidrelétrica.
A igreja foi demolida, mas a torre do sino foi deixada para servir de farol no reservatório ali construído.
E, apesar dos planos posteriores para destruir a torre, ela continua em pé. Hoje, o solitário campanário de Kaliazin fica em uma pequena ilha e é uma enorme atração turística. Além disso, ele serve novamente como local para cerimônias religiosas.
LEIA TAMBÉM: De Stálin oculto a inundações e amuletos, os segredos do metrô de São Petersburgo
Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: