Apagão causado por ativistas ucranianos deixou crimeanos sem luz por mais de 10 dias
Ramil Sitdikov/RIA NôvostiAs autoridades da Crimeia anunciaram nesta terça-feira (12) que a península terá total independência em relação às redes elétricas ucranianas até 1º maio.
“Manteremos o racionamento de energia até o final de fevereiro. A corrente necessária será obtida após o lançamento de uma nova linha de cabos elétricos. E, até 1º de maio, teremos independência energética da Ucrânia”, declarou o chefe da administração de Sevastopol, Serguêi Meniailo, em reunião com servidores locais.
“A Crimeia receberá mais 450 MW e atingirá o nível de consumo registrado antes do estado de emergência”, acrescentou Meniailo, referindo-se ao apagão causado pela explosão de torres de energia elétrica por ativistas ucranianos, em novembro.
A inauguração oficial, em 2 de dezembro, da ligação energética ultramarina com a Rússia continental, que atravessa o Estreito de Kerch, foi celebrada pelos moradores locais.
Treze dias depois, o presidente russo Vladímir Pútin lançou a segunda linha de cabos, que permitiu suprir em torno de 80% da demanda da Crimeia. A península passou então a receber eletricidade tanto da Ucrânia, como da Rússia. No segundo trimestre do ano, mais duas ligações entrarão em operação.
Os contratos pré-existentes com a Ucrânia venceram em 31 de dezembro. Pouco antes, Kiev tentou renovar o fornecimento para 2016, mas o documento foi recusado por Moscou – nele estava expresso que a península pertence à Ucrânia.
Com material da agência Tass
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