Sandra, que casou com um francês: "Nunca busquei um estrangeiro, mas devia estar escrito no meu destino".
Arquivo pessoalAliôna, casada com um turco
Foto: Arquivo pessoal
“Casei com ele porque ele tinha intenções sérias quanto a mim e provava isso constantemente com suas ações. Os homens russos que eu conheci gostavam de falar muito, mas faziam pouco. Meu marido era ativo e me conquistou. Eu me envolvi tanto que nem percebi o que estava acontecendo. Ele também é engraçado, e para mim é extremamente importante quando uma pessoa sabe te fazer rir quando tudo está uma droga.”
Irina, namora um austríaco
Foto: Arquivo pessoal
“Gosto de europeus porque os papeis de gênero por lá não são tão definidos como na Rússia. Aqui na Áustria não preciso ir correndo para casa depois do trabalho para fazer o jantar para o marido, lavar roupa etc. Fazemos tudo juntos. Pode parecer algo corriqueiro, mas isso realmente torna a vida mais fácil, pelo menos para mim. Nem todas as tarefas de casa são minha responsabilidade, então eu tenho mais tempo para passar com o Philip. Fazemos tudo juntos: cozinhamos, lavamos roupa, assistimos ao Game of Thrones. E ninguém pode me dizer: ‘Você é mulher, deveria fazer tudo sozinha enquanto seu homem relaxa’.”
Natália, casada com um australiano
Foto: Arquivo pessoal
“Eu não escolhi o Andy por causa da nacionalidade dele, e não vejo grandes diferenças entre ele e meus ex-namorados, a não ser que a gente se dá bem juntos. Eu conheci homens fofos e escrotos das duas nacionalidades, russos e australianos, então não acho que o caráter de um homem depende de onde ele vem. Uma das coisas notáveis são as consequências do feminismo, e as tarefas são bem divididas entre mulheres e homens. Outra coisa é que os homens aqui não estão acostumados a pagar a conta dos restaurantes para as garotas. Os pais estão sempre levando seus filhos para o parquinho, a escola etc. É algo muito bacana de se ver!”
Alina, namora um alemão
Foto: Arquivo pessoal
“Nunca procurei especificamente um estrangeiro. Não acho que as pessoas devam acreditar em estereótipos: meu namorado alemão pode jogar meias sujas pelo quarto, mas sua alma é três vezes maior que a de qualquer russo.”
Sandra, casada com um francês
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“Para ser sincera, desde a infância eu tinha certeza de que viveria no exterior quando fosse adulta. Não sei por que, mas depois de viajar pela Itália, o país me chamou a atenção. Comecei a aprender italiano e fui estudar em Roma. Mas nunca busquei por um homem estrangeiro, isso devia estar escrito no meu destino. Na verdade, eu conheci meu marido em Moscou. Seu senso de humor me atraiu, é leve e positivo, sem zoação – que é com o que eu estou acostumada entre meus amigos russos. Com sua ironia, ele aceita o dia a dia como ele acontecer. Agora são os homens russos que me parecem estrangeiros. Não tenho nada contra eles, é ótimo ser sua amiga e me divertir com eles, mas sou mais próxima dos franceses.”
Natália, casada com um alemão
Foto: Arquivo pessoal
“Claro que há algumas diferenças de mentalidade, mas vivemos na Alemanaha e tudo já foi assimilado a muito tempo. Eu não considero meu marido um estrangeiro e, na verdade, nunca esperei casar com um estrangeiro. A gente se considera iguais e vê coisas como os cuidados da casa e as contas sob a mesma luz. Ouvi dizer que avós alemães não cuidam tanto das crianças como os russo, mas ainda não vi prova concreta disso.”
Maria, casada com um holandês
Foto: Arquivo pessoal
“Para mim, nacionalidade não importa, mas aconteceu de eu conhecer um holandês que é perfeito! Mas descobri que é muito fácil descobrir pequenas diferenças com alguém da sua própria cultura e virar quase o contrário um do outro. Ao mesmo tempo, é muito fácil encontrar pequenas coisas em comum com alguém que tem uma cultura completamente diferente e se aproximar dele.”
Aleksandra, casada com um austríaco
Foto: Arquivo pessoal
“O Ralph não abre portas para mim e não me dá buquês gigantes de flores, mas quando ele ficou na minha casa não me deixava cozinhar ou limpar. Fiquei chocada! Depois de uma noite juntos eu trouxe um copo de água para ele e segurei sua cabeça enquanto ele bebia e, sabe, ele quase caiu em lágrimas! Ele disse que ninguém nunca tinha segurado a cabeça dele daquele jeito. Eu também fiquei surpresa com sua reação. Ele me pediu em casamento, organizou a cerimônia e arrumou todos os documentos para minha mudança para a Áustria. Ele é um santo! Eu não sei por que as russas casam com estrangeiros, mas comigo aconteceu por amor. E, para ser sincera, eu não acho que encontraria um marido como ele na Rússia. O jeito que ele trata nossa filha é algo muito especial. Eu posso sentar em um café e beber enquanto ele brinca com ela, e ele nunca me culpará por descansar.”
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