Além do vírus da zika, mosquito Aedes Aegypti é transmissor de chikungunya e dengue
ReutersOs participantes dos Jogos Olímpicos no Brasil não sofrem grande risco de infecção pelo vírus da zika no atual momento, declarou a chefe da agência para direitos dos consumidores (Rospotrebnadzor) e epidemiologista-chefe da Rússia, Anna Popova.
A declaração foi feita após mais de cem cientistas internacionais assinarem uma carta aberta à Organização Mundial da Saúde (OMS), pedindo para adiar ou transferir a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, devido ao perigo de propagação do vírus relacionado a uma série de problemas no nascimento, incluindo microcefalia.
Segundo os especialistas, em sua maioria norte-americanos, a realização dos Jogos no Rio de Janeiro é ‘antiética’ tendo em conta as recentes descobertas sobre o zika.
“A situação epidemiológica no Brasil está dentro do âmbito de nossa atenção hoje. Segundo informações oficiais, disponíveis para a Rospotrebnadzor, não há riscos elevados para os convidados dos Jogos Olímpicos”, disse Popova à agência Interfax.
“Estamos cooperando estreitamente na realização das Olimpíadas e para a participação segura nele com o Ministério do Esporte e outros órgãos federais russos. A situação continua sob controle”, acrescentou a epidemiologista, destacando que a decisão de adiar ou trocar a sede caberá ao Comitê Olímpico Internacional.
A Organização Mundial da Saúde, porém, rejeitou a ideia proposta e disse que a suspensão das Olimpíadas no Rio ou a transferência para outro lugar “não iriam alterar significativamente” a propagação do vírus.
“O Brasil é um dos quase 60 países e territórios que até hoje reportaram a transmissão continuada da zika por mosquitos. (...) As pessoas continuam viajando entre esses países e territórios por uma variedade de razões. A melhor maneira de reduzir o risco da doença é seguir as recomendações de viagem e saúde pública”, declarou a OMS, citada pelo jornal britânico BBC.
Segundo o governo brasileiro, a propagação do vírus da zika e do mosquito transmissor estão atualmente sob controle devido à grande mobilização militar no país, incluindo o apoio de 220 mil oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica.
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