Universidade Estatal de Moscou perdeu 5 posições desde o ano passado.
Lori/Legion MediaTrês universidades russas foram incluídas no Top 100 das melhores universidades do mundo segundo sua reputação, em um ranking elaborado anualmente pela Times Higher Education (THE), a principal publicação dedicada ao ensino superior no Reino Unido.
“A Rússia tem três instituições no ranking deste ano, contra dois no ano passado”, publicou a THE em uma nota de imprensa. “No entanto, as duas primeiras [colocações do país], a Universidade Estatal de Moscou Lomonossov (30º lugar) e a Universidade Estatal de São Petersburgo, (entre as posições 81 e 90) apresentaram queda desde ambos.”
A instituição de São Petersburgo ficou, em 2015, nas posições entre 71 e 80, enquanto a universidade de Moscou figurava no 25º lugar. O Instituto de Moscou de Física e Tecnologia (91-100) foi a terceira universidade russa incluída na lista de 2016.
O ranking anual da THE é elaborado com base na análise de mais de 10 mil acadêmicos internacionais. Cada convidado indica 15 universidades que julga ter o melhor ensino e pesquisa em suas áreas de atuação.
Invasão asiática
Cinco universidades chinesas foram incluídas no ranking deste ano, e 43 instituições da lista pertencem aos EUA. A Universidade de Harvard levou o primeiro lugar pelo sexto ano consecutivo, seguida pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e por Stanford.
“A Rússia terá de continuar a trabalhar arduamente para garantir que consiga competir com seus rivais globais, como a China, que também estão investindo fortemente em educação superior”, disse Phil Baty, editor do ranking da THE, à Gazeta Russa.
“A história deste ano do ranking mundial de reputação mostra o progresso acentuado feito por universidades asiáticas, com 18 despontando no top 100, contra 10 no ano passado. Nesse contexto, a Lomonossov e a Universidade Estatal de São Petersburgo atuaram bem ao conseguir limitar a queda no ranking em apenas algumas posições”, completou.
A Universidade de São Paulo (USP), única representante do Brasil no ranking, caiu pelo menos 40 posições e quase ficou de fora do top 100 em 2016, entre os lugares 91 e 100. Em 2015, a universidade estava listada na faixa entre as posições 51 e 60.
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