Entrevistados acreditam ainda que chances de conseguir emprego na própria especialidade é igual para homens e mulheres após fim dos estudos.
Uma pesquisa divulgada pelo VTsIOM (Centro Russo de Pesquisas de Opinião Pública) nesta sexta-feira (4) mostra que 93% dos russos acreditam que as mulheres podem construir uma carreira tão bem-sucedida nos negócios quanto os homens.
"As capacidades da mulher de fazer uma carreira de sucesso nos negócios não geram dúvidas em 93% dos cidadãos. Em 25 anos, essa parcela mais quase dobrou, partindo dos 57%, em 1991, quando ainda 20% dos respondentes diziam duvidar do poder feminino nesse setor - hoje, apenas 5% são dessa opinião", lê-se no material divulgado pelo VTsIOM.
Além disso, nesse período, aumentou a parcela de pessoas que acreditam que, ao terminar os estudos, mulheres e homens têm chances iguais de se estabelecer no mercado de trabalho em sua profissão, de 39%, em 1991, para 56%.
Personalidades femininas
Hoje aos 78 anos, Tereshkova foi primeira mulher a ir ao espaço. Foto: RIA Nôvosti
Para os entrevistados do instituto, a russa mais conhecida no setor político é a presidente do Conselho da Federação (Senado russo), Valentina Matvienko. Ao serem solicitados que citassem a primeira figura política feminina que lhes viesse à cabeça, 34% dos entrevistados disseram o nome de Matvienko.
Em segundo lugar, veio a oposicionista Irina Hakamada, com 6%, seguida da chanceler alemã Angela Merkel, da jornalista e opositora Ksênia Sobtchak, da ginasta e ex-deputada (2007-2014) Alina Kabaeva e da porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros Maria Zakhárova.
Mas os entrevistados não conseguiram nomear uma mulher-símbolo da Rússia contemporânea: 27% disseram decididamente não existir tal figura, enquanto 50% afirmaram ter dificuldade em responder.
As três primeiras posições, entre os que arriscaram algum nome, ficaram por conta de Valentina Matvienko (5%), da cosmonauta Valentina Tereshkova (4%) e da cantora popular Alla Pugatchova (3%).
A pesquisa do VTsIOM foi realizada entre 27 e 28 de fevereiro de 2016 com 1.600 entrevistados em 130 cidades localizadas em 46 regiões, territórios e repúblicas russas. A margem de erro é inferior a 3,5%.
Com material da agência de notícias Tass.
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