Guerra na Síria, na Ucrânia e valores familiares foram outros pontos de declaração conjunta
RgO Papa Francisco encontrou-se, na sexta-feira (12), com seu análogo, Patriarca Kirill, da Igreja Ortodoxa Russa, em Havana, onde os dois assinaram declaração conjunta sobre a proteção dos cristãos no Oriente Médio e no Norte da África.
No documento, que foi alinhado com antecedência, os dois ainda trataram de temas como a família e os valores familiares, além da guerra na Síria, na Ucrânia e a siruação dos refugiados do Oriente Médio e outras regiões.
"Passamos duas horas discutindo de maneira aberta e fraterna, com a compreensão de responsabilidade sobre nossas Igrejas, nossos crentes, pelo futuro do cristianismo e da civilização humana. Foi uma conversa muito substancial, que nos deu a possibilidade de entender e sentir a posição do outro", disse o Patriarca Kirill após o encontro.
"Os resultados dessas conversas nos permitem dizer que as duas Igrejas podem proteger os cristão de todo o mundo e, com total responsabilidade, trabalhar juntas para que não haja guerra, para que por toda a parte se respeite a vida humana, para que se fortaleça a moral humana e para que, por meio da participação da Igreja na vida da sociedade contemporânea, a sociedade se glorifique o nome sagrado do Pai e do Filho e do Espírito Santo", disse Kirill.
"Falamos como irmãos. Porque somos bispos, temos crença cristã e buscamos caminhos semelhantes", declarou o Papa Francisco após o evento.
Ele disse ainda que conversou com Kirill "muito francamente". "Nesse diálogo, senti a presença do Espírito Santo", disse Francisco.
Publicado originalmente pela Rossiyskaya Gazeta.
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