Agência de fiscalização de mídia quer que redes sociais excluam chamadas para protestos em massa Foto: Aleksêi Filipov/TASS
Em cartas enviadas a altos executivos das três redes sociais, o diretor da Roskomnadzor, Aleksandr Jarov, acusou as empresas de cometer ‘ações ilegais’ por ignorar as exigências da Rússia e ameaçou introduzir sanções contra as companhias americanas.
“Cartas desse tipo tornaram-se uma prática comum em nossa comunicação com as empresas de internet estrangeiras”, declarou o porta-voz da Roskomnadzor, Vadim Ampelonski. “Normalmente, a expedição de tais cartas traz certo progresso na comunicação.”
“Esperamos que, nesse caso, as empresas respondam e cumpram as exigências que têm sido repetidamente apresentadas a elas”, acrescentou o porta-voz.
Um lote anterior de cartas havia sido enviado pelo vice de Jarov, Maksim Ksendzov, no início do mês. Nas mensagens anteriores, Ksendzov exigiu que o Twitter, o Facebook e o Google excluíssem qualquer conteúdo que “contém chamadas para protestos em massa [ou] realização de atividades extremistas”.
Ksendzov também pediu às empresas para que fornecessem informações sobre o número de visitantes de determinadas páginas. Tal demanda foi motivada por uma lei promulgada no verão de 2014, segundo a qual blogueiros cujas contas recebem mais de 3.000 visitantes por dia devem se registrar como “grande mídia”.
Publicado originalmente pelo The Moscow Times
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